Giro: CBB entrevista Atevaldo Santana, presidente da Federação Acreana de Basketball


icone facebook icone twitter icone whatsapp icone telegram icone linkedin icone email


Dando sequência ao Giro nas Federações estaduais, nesta sexta-feira, 10 de abril, a Confederação Brasileira de Basketball bateu um papo com Atevaldo Santana, presidente da Federação Acreana de Basketball. Fundada em 17 de dezembro de 1990, a FEAB era responsabilidade da Federação Acreana de Desportos (FAD), entidade que teve seu nome modificado, em 1983, para a atual Federação de Futebol do Estado do Acre. O basquete acreano só passou a ter entidade própria quando, em 17 de dezembro de 1990, foi criada a Federação Acreana de Basketball pelo professor Gerson Moreira Pinto. Hoje, é presidida por Atevaldo Santana, que inclusive foi seu primeiro presidente entre 1990 e 1994.


Foto: GloboEsporte.com.jpg

Em conversa com a CBB, Atevaldo falou sobre as principais dificuldades da FEAB, seus avanços nesta última gestão, e os desafios para a sequência do trabalho. Atevaldo também conversou sobre a atual gestão da CBB e do trabalho da entidade na base ao lado do Comitê Brasileiro de Clubes. Confira:

Vivemos em um estado em que a maioria dos municípios vivem com dificuldades de deslocamento, estradas. Isso dificulta muito o intercâmbio, as equipes de viajarem. E dificilmente existe apoio, até por parte do poder público. As equipes do interior que conseguem participar de competições, é pelo esforço da Federação, que tem um micro ônibus que faz esse trabalho. Leva ao interior, traz do interior. Nosso objetivo nessa temporada é tentar massificar no interior. Estamos nesse trabalho há três anos. A capital já está saturada. No interior, as pessoas não têm atividade esportiva e tudo é novidade.

Acho muito importante, mas poucos clubes do Norte, Nordeste, têm condições de fazer parte do CBC. Essa parceria dá certo, mas para o pessoal do Sudeste, Centro-Oeste, Sul. Mas no Norte, Nordeste, é muito difícil de participar. Mas não deixa de ser um grande projeto.

Sabemos os problemas que a atual gestão recebeu. Uma entidade cheia de dívidas, devendo todo mundo. Problemas com a FIBA. Isso veio fazer com que o basquete brasileiro perdesse credibilidade. Estamos há quase dez anos sem um patrocinador por conta dos desmandos. E a atual administração vem, a duras penas, tentando equacionar esses problemas. Nós, das federações, temos dado uma trégua. Não adianta cobrar tanto da confederação. De uma entidade que não consegue realizar suas atividades, ajudar as federações, se ela tem dificuldade de patrocínios para a própria seleção brasileira. Sempre tivemos o apoio da confederação, quando ela tinha seu patrocínio. Pouco, mas tiveram. Era possível apoiar. Então, essa relação federação x confederação, sempre foi sadia. A atual gestão faz o que dá para fazer. A relação é ótima. Não há muito o que cobrar. O presidente Guy Peixoto Jr utiliza seu prestígio e patrimônio para ajudar a confederação a sair da sua situação caótica.

A interiorização. Estamos há quatro anos insistindo com isso, levando competições para o interior do estado. Temos polos de basquete. É o trabalho que temos feito. Massificar. Tirar de Rio Branco, da capital. E o interior tem o basquete prestigiado.

« Voltar