CBB Live: Tiago Splitter fala sobre Seleção, NBA e futuro do basquete nacional


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A CBB Live da última segunda-feira recebeu um convidado especial. Tiago Splitter, campeão da NBA pelo San Antonio Spurs e ídolo do basquete brasileiro, foi o entrevistado do dia. Hoje auxiliar do Brooklyn Nets, na NBA, Splitter falou sobre o seu momento na equipe, também sobre a NBA, Seleção Brasileira e o futuro do basquete nacional. Por 40 minutos, o ex-jogador respondeu questionamentos de internautas no Instagram, elogiou LeBron James e falou de planos para o futuro.


Foto: Divulgação/FIBA.jpg

Eu me vejo aqui nos Estados Unidos pelos próximos anos. Ainda me vejo longe de estar preparado para assumir uma equipe no Brasil ou na Europa, por exemplo. Mas é algo que no futuro eu não fecho as portas. Eu me vejo sim, caso seja um projeto legal, trabalhando no Brasil ou na Europa.

Desde que o Petrovic chegou ao Brasil, sempre esteve muito próximo de mim, sempre me ligou, perguntou sobre algumas questões, indicações. Acho um cara muito profissional e muito corajoso também, por tentar colocar em prática um sistema diferente do que o Brasil está acostumado.

Meu trabalho aqui de auxiliar também em faz acompanhar jogos internacionais, Europa, mundo, e também outros atletas nos Estados Unidos. Nesse escopo não entra o basquete universitário. São muitos jogos, não tem como assistir também isso. Mas sei que é algo que preciso melhorar. Mas estar no Brooklyn é algo muito bom, que me enriquece demais. E ter atletas como Kevin Durant e Kyrie Irving na equipe é excelente. Ter talento sempre é bom. E tê-los todos os dias lá é melhor ainda.

Eu vejo a CBB no caminho certo. Vejo o Guy como um cara obstinado, que não precisa disso, e que está realmente ali para ajudar. Vejo a CBB se recuperando, cada dia mais forte. A Liga Nacional de Basquete também. A importância é que todos estejam crescendo juntos. E eu vejo o basquete brasileiro em um caminho bom.

Foi um período muito bom, de muita felicidade, do primeiro Mundial ao último torneio pela Seleção Brasileira. Época de fazer amigos, que vão ficar para sempre. Sei que nossa geração tinha condições de conquistar, de buscar resultados maiores, mas não aconteceu. Mas não podemos medir uma geração apenas pelo resultado. Fizemos grandes jogos. Vencemos Sérvia, França, Argentina, todos os rivais que medalharam. Mostramos nossa força.

É um cara que ganhei, perdi. Mas é um cara que admiro demais. Por como se cuida, por como faz a leitura do jogo, como melhora a cada ano. Então eu tenho uma admiração grande por ver como ele lê o esporte também fora das quadras. Sou fã dele.

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