Conciliando basquete e medicina, Menon deixou gravado seu nome na história do esporte brasileiro


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Aos 75 anos, Luiz Cláudio Menon, ex-jogador da Seleção Brasileira, se lembra com alegria dos tempos de atleta, quando os treinos e jogos dividiam espaço com livros e plantões da Faculdade de Medicina. Nos dez anos em que defendeu a camiseta verde e amarela, Menon construiu um currículo invejável. O ala-pivô foi campeão do Mundial do Brasil (1963), medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de São Paulo (1963), medalha de bronze no Mundial do Uruguai (1967), vice-campeão do Mundial da Iugoslávia (1970) e campeão dos Jogos Pan-Americanos de Cali (Colômbia - 1971).

Mas para Menon, a maior conquista de sua carreira supera todas as medalhas: ter sido o porta-bandeira brasileiro nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, umas das maiores honras que um atleta pode receber. Com 1,98m e uma agilidade incomum para pivôs na época, Menon marcou 664 pontos em 50 partidas pela Seleção em competições oficiais. Em clubes, começou nas categorias de base do Palmeiras e logo depois se transferiu para o Sírio, onde ficou até o fim de sua carreira.

Tanta dedicação ao time rendeu a Menon um lugar na galeria dos imortais do clube. Homenagem que não imaginava receber quando descobriu o basquete, arremessando bolinhas de papel em um balde de plástico, que se transformava em cesta. Hoje, médico endocrinologista, e também especializado em Medicina tradicional chinesa, Menon contou com entusiasmo sobre sua história no basquete brasileiro.

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