Diretor de Operações da CBB fala sobre governança para players: "É fundamental"


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A Confederação Brasileira de Basketball realizou na última terça-feira uma vídeo conferência sobre "Governança no Esporte". Através do aplicativo Zoom, a palestra dada pelo diretor de operações da CBB, Ricardo Trade, contou com a participação de técnicos, gestores esportivos e interessados em entender mais sobre um dos mais importantes pilares da atual gestão esportiva. Por uma hora, Trade abordou ações para uma boa governança, deu exemplos de como implementar a questão seja em clubes, federações ou outras entidades esportivas e também respondeu perguntas.


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- A governança hoje é fundamental para o sucesso de qualquer ação esportiva. Desde que o presidente Guy Peixoto assumiu a CBB, iniciamos um profundo projeto de implementação de uma nova governança, cortando custos, criando critérios, trabalhando em cima dos melhores processos de governança coorporativa, contratando inclusive a BDO Consultoria. Hoje, a CBB pode dizer que tem uma governança que funciona, mas que claro, precisa sempre melhorar - explicou Ricardo Trade.

No último ano, a governança da CBB avançou e obteve resultados também junto ao Programa de Gestão, Ética e Transparência do Comitê Olímpico do Brasil. Assim, teve um crescimento de 18% no repasse da Lei Agnelo Piva, que destina verbas das loterias federais para as confederações olímpicas. Hoje, a CBB está entre as seis melhores confederações no GET do COB.

- A CBB ampliou a participação dos clubes, atletas, de todos os players do basquete brasileiro além das federações, que também são muito importantes. Esse trabalho era algo que o presidente Guy Peixoto não abria mão, de trazer mais pessoas para as discussões e soluções do nosso basquete - citou Trade.

Atualmente na candidatura do Brasil para sede da Copa do Mundo feminina de futebol, via CBF, Ricardo Trade foi CEO da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), goleiro da Seleção Brasileira de Handebol nos anos 70, durante sete anos. Graduado em Educação Física e em Administração de Empresas, trabalhou durante muitos anos no voleibol brasileiro como preparador físico e supervisor de equipes. Na Seleção Feminina de Vôlei, atuou em um Campeonato Mundial e em um Pan-Americano. Já pela Seleção Masculina, nos Jogos Olímpicos de Seul/1988.


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Na empresa de eventos Koch Tavares, foi diretor técnico e realizou diversos eventos de futebol de praia, vôlei de praia e futsal. Depois abriu a própria empresa, quando foi responsável pelo marketing e operação da Liga Futsal e da Seleção Brasileira de Futsal durante quatro anos. Nesse período, foi diretor de marketing da CBHb (de 1996 a 2000) e vice-presidente (de 2001 a 2004).

Após tanta experiência no universo esportivo, foi diretor de operações dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro/2007, diretor de serviços dos Jogos Olímpicos do Comitê de Candidatura da Rio 2016 (de 2008 a 2010), diretor de operações e CEO do Comitê Organizador da Copa do Mundo de Futebol (de 2010 a 2014). E assumiu de forma voluntária a presidência da Rio 2016, além de ser voluntário como diretor de operações da CBB.

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