CBB Live: técnico do Sesi Franca, Helinho fala da CBB, Seleção e gestão


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Helinho Garcia foi o convidado da última CBB Live, na quarta-feira, 15 de abril. Técnico do Sesi Franca na Liga Nacional de Basquete, o filho de Hélio Rubens é o atual bicampeão paulista e também atual vencedor do Super 8 com a equipe francana. Por quase uma hora, Helinho conversou com a comunicação da CBB, falou de gestão, comentou sobre a própria Confederação Brasileira de Basketball e também de Seleção Brasileira. Com grande participação da torcida, o treinador respondeu questionamentos sobre atletas e o futuro do basquete no meio dessa pandemia mundial da COVID-19. Veja trechos:


Divulgação/Franca.jpg

Eu vou te falar, quando eu vejo o pessoal ali na quadra, dá uma vontade sim. Mas é até engraçado. Eu vejo eles correndo, treinando, a intensidade física aumentou demais. As lesões no basquete até mostram isso. Então, eu tenho vontade mesmo é de jogar, de treinar não (risos)"

Eu tenho muito claro o momento da CBB agora. É uma gestão que tem muita coisa para acertar. Muitas situações que ficaram para trás. E isso não é fácil. Mas é uma gestão que em pouquíssimo tempo tem conseguido claramente melhorar e avançar em muitas situações, não só de gestão, como de campeonatos de base e também torneios de base com as seleções, não apenas participando, mas também vencendo torneios.

O basquete brasileiro volta e meia fará uma renovação. É fundamental que tenha esse mix, essa mescla de jogadores ao longo dos anos. Não pode parar de ter. É importante que tenha jogadores experientes, jovens, mas o mais importante é que tenha jogadores com nível técnico de representar a seleção. Essa geração que está saindo agora, Nenê, Varejão, Splitter, Leandrinho, eu fiz parte da primeira competição deles, em Indianápolis, em 2002. Era uma geração que era para finalizar com geração olímpica. Deu azar contra a Argentina. Mas deixou um legado. Eu acredito no potencial do basquete brasileiro.

Eu sou contra 4 estrangeiros nos campeonatos. Acho que dois seriam suficientes. E acredito que além dos dois, deveríamos ter uma regra para os times terem atletas sub-23, pois é um período muito difícil da carreira. Eles às vezes não tem o nível técnico, mas no outro ano possam ter. Pelo menos três ou quatro. E esses jogadores podem representar o Brasil numa próxima Olimpíada ou Mundial.

Eu sempre tive o prazer e o orgulho de ter o meu pai ao meu lado em todos os momentos. E sempre foi muito importante para mim. Ele me ensinou a nunca abrir mão dos valores, e ele sempre teve valores muito rígidos. Então, para mim é uma satisfação tê-lo ao meu lado sempre.

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