Adaptada à agenda apertada da Copa do Mundo, Seleção Brasileira está pronta para encarar a República Tcheca neste sábado em Shenzhen


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Foto: Divulgação/CBB.jpg

A Seleção Brasileira Masculina mal teve tempo de comemorar o primeiro lugar do grupo F. Menos de 12 horas após derrotar Montenegro por 84 a 73, o grupo comandado por Aleksandar Petrovic acordou cedo, encarou uma viagem de duas horas, a décima terceira em 40 dias, e às 16h em ponto já estava em quadra novamente fazendo o reconhecimento da Arena Shenzhen Bay, local da primeira partida da segunda fase da Copa do Mundo, neste sábado (07), às 5h30 (horário de Brasília), contra a República Tcheca.

Mas não é só o treinador da Seleção que tem sofrido com uma agenda apertada e pouco tempo para treinar seu grupo. A nove dias da grande final, em Pequim, e com apenas 16 seleções vivas na competição, daqui para frente a rotina dos candidatos ao título promete ser cada vez mais sacrificante.

Ciente disso, Petrovic comandou um trabalho leve e de pouco mais de uma hora nesta sexta-feira (06). Com um intervalo de apenas 48 horas entre uma partida e outra, o técnico da Seleção Brasileira prefere que seus jogadores otimizem o pouco tempo após cada partida para descansarem bem e se prepararem mentalmente para os duelos que poderão garantir o Brasil entre as oito melhores equipes do mundo.

- Não se trata mais de questões físicas, e sim mentais. Estamos treinando há 40 dias, jogamos 11 partidas e agora o mais importante é estarmos bem de cabeça e nos prepararmos taticamente para entrar em quadra com toda a energia que pudermos a cada dois dias. Agora não se treina mais, apenas alongamento, arremessos, scouts (estatísticas) dos adversários e nada mais - afirmou Petrovic.

Questionado pela imprensa tcheca que "invadiu" o treino da Seleção se a classificação do adversário brasileiro deste sábado foi uma surpresa, Petrovic não entrou em polêmica e evitou dar qualquer tipo de declaração que pudesse ser usada por jogadores e comissão técnica da República Tcheca de alguma maneira.

- Eu não caio nesse tipo de cilada, sempre respeito qualquer adversário da mesma maneira. Acredito que foi muito mais fácil prever uma vitória da República Tcheca por tudo que a Turquia passou no jogo contra os Estados Unidos. Os turcos estavam muito abalados e por isso foi mais fácil para os tchecos se prepararem para o jogo. A Turquia sentiu demais a derrota para os americanos dois dias antes e tiveram muitos problemas emocionais para disputar essa partida - explicou o treinador da Seleção Brasileira.

Futuro companheiro de Tomas Satoransky, que trocou o Washington Wizards pelo Chicago Bulls, Cristiano Felício também atraiu a atenção da imprensa tcheca. Ainda sem ter muito o que falar sobre o principal reforço de sua equipe para a próxima temporada da NBA, o pivô brasileiro ressaltou a boa campanha do Brasil na fase de grupos, mas deixou claro que as vitórias sobre Nova Zelândia, Grécia e Montenegro já não valem de mais nada.

- A primeira fase foi excelente para nós, conseguimos três grandes vitórias, mas isso já é passado. Agora é hora de pensar apenas no jogo contra a República Tcheca. Sabemos que será uma partida muito dura, temos que entrar com a mesma postura e pensar jogo após jogo - afirmou o camisa 6 do Brasil.

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