Seleção Brasileira vira a chave, deixa a derrota para os Tchecos para trás e mira vitória contra os EUA


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Foto: FIBA.jpg

A falta de energia que Aleksandar Petrovic tanto lamentou após a dolorosa derrota para a República Tcheca por 91 a 73, sábado à tarde, na Shenzhen Bay Arena, não poderá faltar nesta segunda-feira, a partir das 9h30 (horário de Brasília), quando a Seleção Brasileira entrará em quadra para jogar todas as suas fichas na Copa do Mundo da FIBA, que está sendo disputada na China. Com três vitórias e uma derrota no grupo H, o Brasil precisa fazer sua parte e ganhar dos Estados Unidos para seguir vivo na competição. O problema é que um simples resultado positivo diante dos americanos só será suficiente para carimbar a vaga nas quartas de final caso a Grécia derrote o time tcheco na primeira partida do dia, às 5h30. Em caso de vitória da República Tcheca, a Seleção só ficará entre as oito melhores do mundo se bater a equipe de Gregg Popovich por 22 pontos de diferença.

Titular nos últimos dois jogos e principal pontuador da Seleção Brasileira na derrota contra os tchecos, com 12 pontos, Vitor Benite mostrou a serenidade de sempre ao apontar as lições tiradas da fraca atuação de sábado. Mesmo sem citar a excelente atuação diante da Grécia, na segunda partida da fase de grupos, o ala deixou claro que o grupo precisa trabalhar o lado mental para saber equilibrar os altos e baixos vividos numa competição rápida e dinâmica como a Copa do Mundo.

- A pancada que a República Tcheca nos deu nos mostrou uma realidade na qual não podemos acumular emoções demais depois de cada partida. Eles foram superiores ofensivamente e defensivamente e mereceram a vitória. Só que do mesmo jeito que não podemos comemorar muito quando estamos bem, não podemos abaixar a cabeça após uma derrota como essa. Só dependemos de nós contra os Estados Unidos. Agora é hora de muito foco, ter os pés no chão, trabalhar muito e nos concentrar porque os Estados Unidos já mostraram que não são imbatíveis. Mas para vencer teremos que mudar nossa mentalidade, contra os tchecos não fomos o Brasil que vínhamos sendo - analisou Vitor Benite.

Embora não tenha participado daquela dolorosa eliminação diante dos sérvios, em Madri, o ala do San Pablo Burgos sabe que cada partida tem o seu roteiro e só existe uma maneira de esquecer a frustração de ter deixado escapar a chance de garantir uma vaga por antecipação às quartas de final da Copa do Mundo da China.

- Da mesma maneira que se perde de 22 pontos um jogo, pode se perder de um ou se ganhar de 20, só que a cabeça tem que estar tranquila. Não podemos achar que esse é o Brasil, nós já mostramos nessa Copa do Mundo que temos potencial para irmos longe. Esse é o momento de nos unirmos, são nos momentos difíceis que um time tem que se fechar e mostrar confiança. Temos que esquecer a República Tcheca e dar tudo contra os Estados Unidos - afirmou o camisa 8 da Seleção.

Com quatro Mundiais nas costas e uma rápida passagem pela NBA, Marcelinho Huertas faz coro às palavras de Benite e mira todas as suas atenções para os Estados Unidos. Experiente o suficiente para deixar a derrota para a República Tcheca no passado, o capitão da Seleção Brasileira quer tirar proveito de os adversários não contarem com sua força máxima e de terem passado por alguns sustos até aqui.

- Será um jogo completamente diferente. Temos que esquecer o quanto antes a derrota para a República Tcheca, trabalhar para não repetir os mesmos erros e entrar para ganhar. A realidade do basquete americano é outra, eles não vieram com o time principal e talvez possam sentir a falta de alguns líderes, temos que tentar tirar alguma vantagem disso. Eles sofreram em alguns jogos da preparação, ganharam da Turquia num verdadeiro milagre e temos que ir para cima deles confiantes em conquistar uma vitória e nossa classificação - destacou Huertas.

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