Raulzinho foi o entrevistado da terça-feira, 21 de abril, na CBB Live. O armador do Philadelphia 76ers, da NBA, falou da saudade de jogar pela Seleção Brasileira, planos para o futuro e também sobre o seu momento no esporte. Sorridente, Raul está em Utah, onde a namorada mora, aguardando o fim da pandemia do novo coronavírus e os próximos passos da NBA. Abaixo, confira alguns trechos da conversa com o armador.

Foto: Divulgação/FIBA.jpg

Estou com uma saudade muito grande de jogar pelo Brasil. É muito legal vestir a camisa da Seleção Brasilera. Eu gosto muito. No último Mundial, na China, estava na lista, conversei com o Petrovic, mas tive uma lesão e não pude me apresentar. Seja por questões físicas ou por compromissos da NBA, não venho tendo essa chance, mas espero matar essa saudade logo.

Acredito muito no nosso time. Nas duas vezes que conversei com o Petrovic, senti uma confiança muito grande dele no nosso grupo. E isso também aumenta demais a nossa confiança. Joga para outro patamar. Ele é um cara para cima, conhece muito, e com certeza tem ajudado bastante. Acredito no potencial do nosso time, já fizemos grandes jogos nos últimos anos e temos tudo para nos classificarmos para Tóquio 2020.

Eu sempre busquei ter um plano B. Por isso estudei e terminei o segundo grau. Naquele momento, já jogava no profissional, já estava nas Seleções, então segui com o basquete. Mas é importante ter esse segundo plano. O meu, no caso, seria fazer uma faculdade de algo ligado a números, a matemática, que é algo que gosto muito.

Fui muito bem acolhido. A torcida é muito vibrante. E cobra muito também. Já nos vaiaram, já nos aplaudiram. E eles nunca vão deixar de expressar o que sentem. É uma torcida diferente de todas as outras da NBA. E tenho gostado demais. O Embiid sempre fala: "Acredite no processo". As coisas estão acontecendo aos poucos. Cheguei agora, mas ele está aqui desde o começo. O time que foi montado, a expectativa é muito grande.

É claro que tenho sonhos no basquete. Gostaria de conquistar títulos importantes pela Seleção Brasileira, um Mundial ou uma Olimpíada. E o título da NBA. Também gostaria de assumir o protagonismo em uma franquia da NBA, ser o armador titular. Sentir essa responsabilidade de jogar mais minutos, de ter que fazer o time pontuar.

« Voltar