Resultados e governança aumentam repasse do COB para a CBB em 18% para 2020


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Além de fechar o ano de 2019 entre as seis melhores confederações do país dentro do Programa Gestão, Ética e Transparência do Comitê Olímpico do Brasil, a CBB ganhou outra notícia para comemorar. Nesta semana, o COB divulgou o repasse de R$ 120 milhões para as entidades esportivas filiadas em 2020 através da Lei 13.756, antiga Lei Agnelo/Piva, e a Confederação Brasileira de Basketball, com os resultados esportivos de 2019 e o avanço na governança e outros critérios, aumentou em 18% a sua verba, saltando de R$ 2.762.892,99 para R$ 3.261.586,52.


Guy Peixoto é presidente da CBB. Foto: Divulgação.jpg

Para 2020, o Comitê Olímpico do Brasil atingiu seu maior valor de investimento desde a criação da lei, em 2001, aumentando em 10% em relação ao ano anterior. Para definir a distribuição, foram levados em consideração 12 critérios, sendo dez esportivos e dois administrativos. O COB elevou o peso do Programa Gestão Ética e Governança, que avalia as Confederações com base no seu nível de maturidade em gestão e governança, adotando como referência os principais guias de boas práticas de mercado, onde a CBB se destacou.

- No último ano, a CBB trabalhou muito forte para melhorar suas práticas de governança, melhorando substancialmente em diversos critérios do Programa de Gestão e Transparência do COB e isso já aparece na distribuição de verbas para 2020. Nosso objetivo é seguir evoluindo no próximo ano para que o basquete brasileiro seja cada vez mais exemplo de boa gestão e governança - garantiu o presidente da CBB, Guy Peixoto.


Brasil ampliou suas verbas da Lei 13.756. Foto: Divulgação/FIBA.jpg

Ainda em 2019, o COB irá anunciar a estimativa de arrecadação total da Lei das Loterias, que inclui além dos recursos ordinários, orçamento para projetos extraordinários. Eles serão usados para a preparação das modalidades esportivas, entre elas o basquete. Dentro deste escopo estarão investimentos diretos do COB em ações como o Programa de Preparação Olímpica, Missões Internacionais, Centro de Treinamento Time Brasil, Desenvolvimento Esportivo, Jogos Escolares da Juventude, Instituto Olímpico Brasileiro, área Cultural, entre outros, sendo colocando Tóquio como foco.

- É onde veremos o fruto do nosso trabalho de quatro anos sendo colocado à prova. Foi uma preparação difícil, mas o Brasil tem sido bem representado internacionalmente pelos atletas e isso é fruto do trabalho integrado de todos os agentes do esporte. Estamos com uma expectativa positiva da participação em Tóquio , avaliou Jorge Bichara, Diretor de Esportes do COB.

Em seu anúncio, o COB deixou claro que "todos os recursos recebidos pelo COB passam por etapas e processos que envolvem transparência e disponibilização de informações para o Tribunal de Contas da União (TCU) e para a Controladoria Geral da União (CGU). As verbas públicas recebidas pelo COB estão sujeitas a auditoria da CGU, que após as devidas análises elabora relatório conclusivo e o encaminha ao TCU para aprovação. Essa auditoria é efetuada permanentemente através da disponibilização de informações em plataforma extranet (Extranet-TCU) criada especificamente para esta finalidade".

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