Com garra e determinação, Brasil derrota a Argentina e garante vaga na grande final do Sul-americano Sub-17 Feminino


icone facebook icone twitter icone whatsapp icone telegram icone linkedin icone email


A Seleção Brasileira Sub-17 Feminina garantiu vaga na final do Campeonato Sul-americano da categoria ao derrotar a Argentina, nesta sexta-feira (08 de novembro), por 61 a 60 (33 a 32 no primeiro tempo), em duelo semifinal eletrizante, realizado no Coliseo Elias Chewing, na cidade de Barranquilla, na Colômbia. A definição da partida aconteceu apenas nos segundos finais.

E o jogo foi marcado pelo equilíbrio e pelo nervosismo, visto que as equipes não conseguiram desgarrar ao longo dos quatro períodos e foram se alternando no comando do marcador. Com esse panorama, a Argentina foi melhor no quarto inicial e o Brasil reagiu prontamente no segundo para assumir o comando do marcador, com vantagem mínima – 17 a 21 (primeiro quarto) e 16 a 11 (segundo quarto).


Foto: Consubasquet/Divulgação.jpg

Na volta do intervalo, o selecionado argentino cresceu de produção e reassumiu o comando do marcador (11 a 18), mas com extrema garra e muita disposição, colocando em quadra tudo o que o técnico João Camargo Neto solicitou, especialmente no aspecto defensivo, a Seleção Brasileira conseguiu a virada nos minutos finais e lutou até o fim para seguir na frente, garantindo o resultado positivo no clássico sul-americano, que foi eletrizante (17 a 10).

"Sabíamos que não seria fácil e estávamos cientes que as argentinas não iriam relaxar em nenhum momento, que teríamos que disputar cada bola e cada rebote com muita garra. Isso foi feito e a união do time contribuiu bastante para que chegássemos a grande final; a nossa defesa foi primordial para que pudéssemos vencer", comentou a pivô Adrielly de Oliveira.

"Outro ponto importante foi a união da equipe, que foi solidária durante os 40 minutos. Não tinha bola perdida para nós, já que entramos com sangue nos olhos, pois queríamos vencer a Argentina para garantir vaga na grande final; e foi isso que fizemos", complementou Adrielly.

Jogaram pela Seleção Brasileira: 04. Jeniffer Santana da Silva (01 rebote e 01 assistência), 05. Beatriz Biscuola Aneas (07 pontos, 06 rebotes, 05 assistências, 03 bolas recuperadas e 01 bloqueio), 06. Isabella Cristina Moreira de Souza (10 pontos, 01 rebote e 02 assistências), 07. Diana Mozer (04 pontos, 01 rebote e 01 assistência), 08. Brendha Leise Schwartz de Jesus, 09. Adrielly Francisco de Oliveira (16 pontos e 10 rebotes – ), 10. Vitoria Moura Santana (10 pontos, 05 rebotes, 02 assistências e 01 bola recuperada), 11. Maísa Pereira Dias (07 pontos, 06 rebotes, 01 assistência e 02 bolas recuperadas), 12. Maiara Pereira Dias (05 pontos, 05 rebotes, 02 assistências e 01 bola recuperada), 13. Petula Giovanna Ferreira, 14. Amanda Reichert de Souza (02 pontos e 05 rebotes), 15. Ana Luiza da Silva Paulino.

Comissão Técnica: José Alberto Freyesleben Valle Pereira (administrador), João Almeida Camargo Neto (técnico), Dyego Maranini Cavalcanti (assistente técnico) e Ariane Lopes dos Santos (fisioterapeuta)


Foto: Consubasquet/Divulgação.jpg

Na decisão, o Brasil vai enfrentar o vencedor da outra semifinal, que reúne a anfitriã Colômbia e o Equador. A grande final acontece neste sábado (09 de novembro), às 22h (de Brasília), no mesmo local.

"Com o Equador já tivemos a experiência de jogar e seria um ponto positivo, já a Colômbia, que é um time forte, tem a vantagem de jogar em casa e com a torcida a seu favor. De qualquer forma são dois times pegados e estamos focados para fazer o nosso melhor", finalizou a pivô Adrielly de Oliveira.


Foto: Consubasquet/Divulgação.jpg

« Voltar