Francisco Oliveira participa dos Jogos Escolares da Juventude e garante: "O futuro está nas escolas"


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Os Jogos Escolares da Juventude seguem até o dia 29 de novembro, em Blumenau, Santa Catarina, e o basquete 3x3, nova modalidade olímpica, é um dos destaques do evento. O esporte ainda não esteve em disputa entre os jovens de 12 a 14 e 15 a 17 anos, mas com clínicas e ações lúdicas e de ensinamento, a Confederação Brasileira de Basketball se fez presente com o Comitê Olímpico do Brasil para que o 3x3 seja cada vez mais conhecido e possa, no futuro, entrar no programa dos Jogos Escolares da Juventude.


Foto: Divulgação/CBB.jpg

Gerente da modalidade na CBB, Francisco Oliveira esteve em Blumenau acompanhando as clínicas e participando ativamente das ações. Chico explica que o início do trabalho é importante por pegar os jovens em seu período de formação como possíveis atletas.

- Para que possamos ter um dia jogadores próprios da modalidade, o início é dentro das escolas. Para isso, precisamos preparar os treinadores e orientadores. São os professores. Ele não é treinador, ele vai passar a ser na continuação do trabalho. Primeiro ele vai orientar, de acordo com o crescimento dentro da escola, que começa com a parte lúdica, de conhecimento do esporte, ele vai crescendo, até se formar uma própria equipe da escola - explica Francisco Oliveira.


Foto: Divulgação/CBB.jpg

O gerente explica que algumas cidades como Volta Redonda e Niterói, no Rio de Janeiro, já colocaram a modalidade nos Jogos Estudantis. Em 2020, a Secretaria de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro, através do setor Jogos Estudantis, colocará o 3x3 nos Jogos Escolares Estaduais. Também há, no Rio Janeiro, o Jornal O Globo é parceiro do Sesc Intercolegial municipal.

- Nossa ideia é que um dia ele saia de professor e orientador, para treinador. A partir desse momento, teremos envolvimento dentro das escolas, com jogos interclasse. Ali, ele descobre duas situações, a lúdica, da educação física, e outra, onde ele vai identificar alunos com potencial para que ele tenha na escola uma equipe que venha participar dos Jogos Estudantis em seu município, estado e quem sabe um dia nos Jogos Escolares da Juventude - esclarece Chico.


Foto: Divulgação/CBB.jpg

Para Chico, esse desenvolvimento levará com que no futuro o 3x3 também tenha clubes, quem sabe em parceria com os colégios, já que neste momento as agremiações trabalham, em sua maioria, só com o 3x3. Com esse crescimento e envolvimento de clubes e escolas, é possível aumentar o número de praticantes, de horas/treino e assim quem também se beneficia são as seleções brasileiras.


Foto: Divulgação/CBB.jpg

- A parceria com as escolas, com times prontos, facilitaria o desenvolvimento do esporte. Alguns alunos, inclusive, já estão com bolsas de estudo para jogar o 3x3. E os clubes podem aproveitar a formação desses times para parcerias. Era importante que as duas partes conversassem, para que um entendesse onde o outro pode ajudar para aprimorar atletas e projetos, gerando jogadores profissionais da modalidade. Isso nos ajuda no futuro para a manutenção das seleções - esclarece Chico, lembrando que essa junção aumentará a qualidade técnica dos atletas nas seleções.


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Em Blumenau, as clínicas e brincadeiras chamaram a atenção também de atletas de outros esporte, como Maycon, de 2,12m de altura, 15 anos, jogador de vôlei do Colégio Elite, do Rio de Janeiro.

- Todo mundo acha que joga basquete, é moda. O basquete atrai muita gente, de todas as modalidades. Não só quem estava jogando o 5x5. O pessoal do judô, futsal, badminton, vôlei. Tivemos participação direta, todos os dias, na abertura, já vinha uma fila para fazer a participação com a gente. E no encerramento, ninguém queria ir embora - brincou Chico.


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