Números mostram a evolução dos resultados da CBB com as seleções de base


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Com o título do Sul-Americano sub-17, no Chile, no último fim de semana, a Confederação Brasileira de Basketball encerrou o ano de 2019 com chave de ouro no que tange às seleções de base. E os números de 2017 a 2019 mostram que os resultados são impressionantes. Desde que a nova gestão presidida por Guy Peixoto assumiu a gestão da CBB, foi retomada a hegemonia da América do Sul. De 12 torneios disputados, o Brasil venceu seis e conquistou três vice-campeonatos.


Foto: ConsuBasquet.jpg

Mais de que isso, os números mostram uma evolução de resultados, apesar da CBB atravessar uma reorganização estrutural e financeira. Na gestão anterior, de 2009 a 2016, a confederação teve R$ 181 milhões disponíveis em seu orçamento total, sendo que de 2012 a 2016 teve média de R$ 24 milhões por ano. Mesmo assim, em 45 torneios de seleções de base, o Brasil venceu apenas nove. Vale lembrar ainda que, em 2016, a antiga gestão da CBB não enviou seleções para disputas internacionais, o que gerou a suspensão junto à FIBA.

Agora, a CBB vive novo momento. De reorganização estrutural e financeira. E os resultados mostram que, tecnicamente, o caminho também foi acertado. Em comparação com a gestão anterior, nos últimos três anos a CBB teve disponíveis cerca de R$ 13,5 milhões, cerca de 4,5 milhões por ano de orçamento total. E conquistou 50% dos campeonatos que disputou com as seleções de base, além de dois três vice-campeonatos e ainda um quinto e sexto lugar em Copas Américas.


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- A recuperação da credibilidade foi fundamental. Hoje, quem vê de fora sabe que as pessoas que estão na CBB são sérias. Em 2017, para a Federação Internacional (FIBA), éramos acusados de desonestos. Hoje, temos pessoas nas comissões de ética, finanças e desenvolvimento da FIBA. Quando você não tem dinheiro, faz parcerias. E cumpre suas metas assim. Com o CBC, com o Comitê Olímpico do Brasil e com a própria FIBA. Apesar dos pouco recursos, voltamos a ter apoio da iniciativa privada, com BDO, Motorola, e temos certeza que com a retomada do crescimento do país, que os recursos privados voltem a ser investidos no esporte, porque vamos cuidar bem desse dinheiro. As pessoas sabem que ele será todo aplicado no esporte - disse o presidente da CBB, Guy Peixoto.

Para 2020, o calendário de seleções vem novamente cheio. Ainda no primeiro semestre acontecem as Copas Américas sub-18 masculina e feminina. E também a Copa América sub-17 feminina e a Copa América masculina 3x3. Em julho, está programado o Sul-Americano Sub-19 feminino. E em agosto será a vez do Sul-Americano Sub-19 masculino. Em agosto e setembro, o Brasil disputa dois mundiais 3x3, um sub-18 e um sub-23. Em outubro, teremos o Sul-Americano sub-15 masculino. E em novembro, está programado o Sul-Americano sub-15 feminino.

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