Basquete brasileiro perde Édio Alves, aos 88 anos


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O basquete brasileiro está de luto. Nesta segunda-feira, 25 de maio, perdemos Édio Alves, aos 88 anos. Em diversos cargos, "Seu Édio" esteve na Confederação Brasileira de Basketball por 55 anos, também como Secretário Geral da entidade. Édio estava internado no Rio de Janeiro, e faleceu vítima da pandemia mundial, a COVID-19. Édio era a memória viva da CBB, desde a década de 1960, ficando na CBB até 2017, quando deixou a entidade.


Foto: Divulgação.jpg

- Seu Édio foi um dos maiores responsáveis pelo basquete brasileiro por 55 anos, grande parte da história da CBB. Uma pessoa humana, séria, educada, sensível. Que representava o basquete brasileiro internamente. Todas as pessoas sabem a sua importância. Um grande executivo, antes mesmo de se usar essas palavras nesse meio. Uma figura fantástica - frisou o presidente da Confederação Brasileira de Basketball, Guy Peixoto.

Durante sua passagem, Édio acompanhou praticamente todos os títulos e medalhas conquistadas pelo basquete brasileiro, como o Mundial masculino de 1963, no Rio de Janeiro, a medalha de bronze no Mundial feminino de 1971, o título Mundial das meninas em 1994, e todas as medalhas olímpicas do masculino e também do feminino, além de Sul-Americanos, Copas Américas e outras competições internacionais.

Márcia Marinho, funcionária da CBB por 33 anos, lembra com carinho da figura de Édio Alves.

- Eu brincava com ele, dizia que ele entrou na CBB antes para preparar a minha entrada 20 anos depois. Edio é uma pessoa que entrou na CBB para ajudar, como ele dizia. Trabalhava no antigo Instituto Félix Pacheco, e compartilhava as suas tardes na CBB, na antiga sede no Edifício Avenida Central, e acabou ficando por 55 anos. A sua presença foi uma vitória para muitos, a sua dedicação ao basquete nos fez amar muito esse esporte. Uma pessoa íntegra, amigo e que conquistou muitos e sempre nos dava sua sabedoria, dizíamos que ele era o acervo vivo da CBB. Tudo que precisávamos saber, ele tinha resposta. A sua sabedoria e dedicação nos ensinou muito. Eu aprendi muito com ele, com o melhor. Eu tenho muita gratidão. Fez muitos amigos e era uma pessoa muito amada por todos. Vá em paz meu grande e muito amado amigo - diz Márcia Marinho..

A Confederação Brasileira de Basketball se solidariza com a família Alves e agradece mais uma vez por todos os serviços prestados por "Seu Édio" ao basquete brasileiro, a sua entrega, humanidade, carinho e relação interpessoal com todos que vivenciam o esporte que amamos.

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