Stephanie Soares: conheça melhor a gigante brasileira Top 10 nas previsões do Draft 2023 da WNBA


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Uma gigante de 22 anos, 2,01m, atlética, veloz, que corre os dois lados da quadra, fortíssima na defesa e eficiente no ataque, inclusive com bolas de três pontos. Esse combo perigoso tem nome: Stephanie Soares. A ala pivô brasileira, do Iowa State, da NCAA, é um dos grandes destaques do próximo Draft da WNBA, marcado para a próxima segunda-feira, em Nova York, às 20h de Brasília. 

- Meu tempo em Iowa não foi como eu esperava, me lesionei, mas sou agradecida pelo que vivi lá. Decidi dar sequência na minha recuperação e colocar meu nome no próximo Draft da WNBA - disse recentemente a atleta, que apareceu no Top 4 da ESPNw está semana, o que a levaria ao Washinton Mistics. 

Se você já conhece a Stephanie, sabe de todas as suas armas e sua história. Mas, se você ainda não conhece, a CBB separou algumas informações valiosas sobre a atleta para você antes do Draft da WNBA. 

- A Stephanie é uma jovem que em que a CBB aposta há anos, dentro do processo de renovação da Seleção Brasileira. Em 2018, com 18 anos, já treinava com a Seleção adulta. É uma atleta que evoluiu muito e que merece esse momento que vive agora. Também joguei com a mãe dela e eles são uma família maravilhosa - citou Roseli do Carmo, diretora do basquete feminino na CBB. 

Stephanie nasceu em Americana, São Paulo, em 17 de abril de 2000. Prestes a completar 23 anos, ela já tem muita história, inclusive com a Seleção Brasileira, onde foi campeã dos Jogos Pan-Americanos, disputou Pré-Olímpico e também Pré-Mundial. Ela é filha de Rogério e Susan, uma americana que atuou no Brasil e que em 2017 a levou a uma peneira no Bradesco, em São Paulo. 



Stephanie se destacou, passou, mas ficou pouco tempo no Brasil. Foi para o High School nos EUA, se formou e logo foi para a Universidade. No primeiro momento, jogo no Masters University, mesma escola dos pais, pelo Mustangs, que disputa a NAIA. Lá, bateu recordes de pontos, tocos, ganhou inúmeros prêmios por dois anos e então rumou para o desafio da NCAA, pelo Iowa State.

 

Nesta última temporada, antes de lesionar e operar o joelho, o que inclusive a irá tirar provavelmente de toda a próxima temporada da WNBA, teve ótimos 14,4 pontos por jogo e 9,9 rebotes, com impacto significante no ataque e na defesa de Iowa. 

Cristiano Cedra, que observou e aprovou Stephanie na época do Bradesco, falou um pouco sobre suas características.

- Ele joga como armador, mesmo tendo 2,13m (Nicola Jokic). A Stephanie é assim também, muito por conta de ter jogado com meninas bem mais baixas que ela desde nova - disse Cedra em entrevista à Agência Brasil. 

Até hoje, o Brasil teve 13 atletas na WNBA: 

  • Leila Sobral (Washington Mistics)
  • Alessandra (Washington Mistics, Indiana Fever e Seattle Storm)
  • Kelly Santos (Detroit Shock e Seattle Storm)
  • Claudia das Neves (Detroit Shock e Miami Sol)
  • Adrianinha (Phoenix Mercury)
  • Helen Luz (Washington Mistics)
  • Clarissa dos Santos (Chicago Sky)
  • Cíntia dos Santos (Orlando Miracle)
  • Érika de Souza (Los Angeles Sparks, Atlanta Dream, Chicago SKY e Connecticut Sun)
  • Damiris Dantas (Minnesota Lynx)
  • Janeth Arcain (Houston Comets)
  • Nadia Colhado (Atlanta Dream e Indiana Fever)
  • Iziane Castro (Miami Sol e Phoenix Mercury)

 

Fonte: Assessoria CBB

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