Brasil conhece rivais nos Jogos Mundiais Universitários Chengdu 2021 no basquete


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As Seleções Brasileiras conheceram nesta quinta-feira, 30 de março, seus rivais nos Jogos Mundiais Universitários de Chengdu 2021, na China. A disputa foi adiada por conta da pandemia da Covid-19 e acontece este ano entre 28 de julho e 8 de agosto. O basquete brasileiro participará da competição com Seleções sub-26, numa parceria entre a Confederação Brasileira de Basketball (CBB) e a Confederação Brasileira de Desportos Universitários (CBDU) - que já havia sido anunciada em março de 2022, quando houve o adiamento da FISU.

No sorteio das chaves, nesta madrugada, o Brasil ficou no Grupo A do masculino, e terá como rivais a Lituânia, Taipei e China. No feminino, estamos no Grupo B, ao lado de Eslováquia, Taipei e República Tcheca. De acordo com o formato de disputa, os dois melhores de cada grupo avançam para as quartas de final, até a disputa por medalha (confira no final da matéria os grupos completos).

- Para a gente e para o basquete do Brasil, é a importância de oportunizar essa geração de jogar uma competição de altíssimo nível, e assim ajudar esses atletas a pegarem experiência para o Brasil galgar na modalidade. O objetivo do esporte universitário é esse. Proporcionar experiências no alto rendimento. Para que futuros atletas olímpicos possam ter vivenciado grandes competições. E agora o basquete está inserido novamente, nos dois naipes - explica Alessandro Battiste Gomes, o Juca, Diretor de Esportes e Eventos da CBDU.

Chengdu 2021 marca o retorno do basquete brasileiro aos Jogos Mundiais Universitários e a retomada de uma governança e parceria importante para a modalidade no país, possibilitando o fomento do esporte com atletas jovens e que podem também vir a jogar nas Seleções principais posteriormente.

- A volta do basquete brasileiro aos Jogos Mundiais Universitários é mais uma oportunidade para intercâmbio e desenvolvimento do basquete nacional, jogando partidas internacionais e ganhando experiência para futuras convocações. É também uma oportunidade para que possam conhecer o mundo universitário, estudarem e evoluírem fora do basquete. Eu mesmo tive a oportunidade de jogar uma Universíade em Bucareste, em 1981, e foi uma experiência inesquecível - cita o presidente da CBB, Guy Peixoto Jr.

Diretor do basquete masculino, Diego Jeleilate falou da nova janela aberta para a modalidade com a chance de jogar em Chengdu.

- A disputa dos Jogos Universitários por uma equipe sub-26 masculina é importante demais. Sempre digo que todo o atleta precisa de hora de voo. E essa competição é de alto nível. Por isso, é a chance de termos atletas mais jovens ganhando essa bagagem internacional, tendo a chance de jogar contra Seleções fortes e se desenvolverem já pensando no ciclo de Los Angeles 2028 - cita Jeleilate.

Roseli do Carmo, diretora do basquete feminino, também falou da volta do basquete para os Jogos Mundiais Universitários.

- Depois de dois anos sem essa competição pelo adiamento, é importante levar essas meninas para esses torneios. E também a questão da universidade, de conciliarem o estudo com o esporte. E é mais uma oportunidade desse intercâmbio internacional. Vai enriquecer muito. Sempre somos cobrados por jogos internacionais. É um ano de muitas competições. Vamos ver qual Seleção conseguiremos levar, e vamos com o grupo mais forte possível no sub-26 - explica Roseli.

 

MASCULINO

Grupo A - Brasil, Lituânia, Taipei e China
Grupo B - Argentina, Croácia, Romênia e Mongólia
Grupo C - Estados Unidos, República Tcheca, Japão e Polônia
Grupo D - Finlândia, México, Coreia do Sul e Azerbaijão

FEMININO

Grupo A - Japão, Argentina e Hungria
Grupo B - Brasil, Eslováquia, Taipei e República Tcheca
Grupo C - Finlândia, Romênia e Estados Unidos
Grupo D - Polônia, México, Portugal e China

Fonte: Assessoria CBB

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