A trajetória e carreira de Oscar Schmidt vai virar documentário. Os Silveira Brothers lançam em 2020, em data a ser revelada, um trabalho especial sobre os caminhos, conquistas e obstáculos enfrentados pelo ex-jogador. "Mão Santa*" traz o asterisco de forma proposital, lembrando justamente os argumentos de Oscar para a sua mira praticamente perfeita. Para ele, sua mão era "treinada" e "sacrificada" e não apenas Santa.

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Nas últimas semanas, os irmãos Silveira divulgaram teasers do trabalho, mostrando bastidores da produção e inclusive visitas de Oscar aos clubes onde jogou. Os últimos meses têm sido especiais para o Mão Santa. No dia 10 de dezembro, ele receberá do Comitê Olímpico Brasileiro o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, a maior honraria esportiva do COB, durante o Prêmio Brasil Olímpico.

- Estamos trabalhando duro para que possa ser um lindo filme sobre sua vida e conquistas - disse Daniel Silveira, um dos produtores do filme.

Oscar Daniel Bezerra Schmidt, 61 anos, passou por Palmeiras, Sírio, Corinthians, Bandeirantes, Flamengo, Mackenzie e fora do país esteve em Juvecaserta, Pavia e Valladolid. Pela seleção brasileira, foi bronze no Mundial das Filipinas 1978 e ouro no Pan de Indianápolis 1987.

É o maior cestinha da história do basquete, com 49.737 pontos, destes 42.042 foram marcados pelas equipes em que passou e, 7.695, pela Seleção Brasileira. Oscar foi nomeado um dos 50 Maiores Jogadores de Basquete da FIBA em 1991. Em agosto de 2010, ele foi incluído no Hall da Fama da FIBA, em reconhecimento ao que jogou em competições internacionais. Em 8 de Setembro de 2013, Oscar Schmidt entrou para o Hall da Fama de basquete dos EUA "Basketball Hall of Fame".

Jogador de basquete com mais participações em olimpíadas, com cinco. Mais pontos nas olimpíadas (1.093). Maior média de pontos por jogo em uma edição das Olimpíadas, com 42,3 pontos.

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