Recordar é viver! Há 52 anos, Botafogo e Corinthians decidiam a Taça Brasil


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Recordar é viver! E os alvinegros viverão um momento especial na noite desta quinta-feira, dia 5, na Arena Carioca 1. Botafogo e Corinthians começam a decidir a Liga Sul-Americana, no Rio de Janeiro, e após 52 anos voltam a se encontrar em uma decisão. A última vez foi em 1967, na III Taça Brasil de Clubes. Naquela oportunidade, o Botafogo venceu por 85 a 84 e derrubou o Timão, na época o atual bicampeão do torneio. As disputas aconteceram no Ginásio do Tijuca Tênis Clube e a Confederação Brasileira de Basketball te ajuda a lembrar um pouco de como foi aquele torneio.


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Quatro equipes participaram da competição. Além do bicampeão Corinthians, estiveram presentes o Botafogo, o Clube dos Funcionários da CSN de Volta Redonda e o Náutico. A fórmula de disputa foi simples: todos contra todos. Os dois alvinegros venceram suas partidas e no terceiro duelo se encontraram para a decisão.


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O jogo final foi disputadíssimo, com as duas equipes se alternando na liderança. No último segundo de jogo, quando o placar apontava 85 x 83 para o Botafogo, o juiz da partida apontou falta de Ilha sobre Amaury, com o jogo já encerrado: Amaury teria a chance de empatar e provocar a prorrogação, mas o craque desperdiçou o primeiro lance livre, dando a vitória ao Botafogo por 85 x 84.

- Eu me lembro muito bem daquela final. O time do Corinthians era melhor. Mas o Botafogo jogou demais e mereceu muito a vitória. Alguns dos nossos jogadores não estavam na melhor forma. Lembro que a nossa derrota chocou os corintianos. E que o ginásio estava lotado. Mas era outro basquete, de mais romantismo. Hoje o Corinthians tem quatro estrangeiros, o basquete mudou. Mas minhas lembranças daquele jogo são grandes - lembra Wlamir Marques.


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Jogaram aquela partida pelo Botafogo: Oto, Ilha, Aurélio, César, Cianela, Barone, Conde, Luís amaro, Raimundo e José Antonio. E pelo Corinthians: Renê, Rosa Branca, Amaury, Wlamir, Ubiratan, Peninha, Renzo e Mical.

- O time do Corinthians era bem superior ao nosso. Era tudo seleção brasileira. E nosso time era médio, mas lutador. Lá pelos dez minutos, teve uma briga do Cienela e o Ubiratan. E isso favoreceu a gente. O Ubiratan era um monstro. E no fim do jogo, o Amaury, muito experiente, bateu uma bola em minha direção, o juiz marcou falta e a mesa apitou o fim do jogo. O Amaury bateu os dois lances livres, mas o primeiro, ele errou. Fez o outro, e nós ganhamos. Jogo memorável no basquete do Rio de Janeiro - lembrou Ilha, ex-jogador do Botafogo.

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