Uma das federações mais atuantes do Brasil, a Federação Catarinense de Basketball reforçou seus laços de parceria com a Confederação Brasileira de Basketball nos últimos cinco anos. Sob a gestão de Fábio Deschamps e do vice-presidente Sérgio Carneiro, a entidade esteve presente nas principais ações.

A FCB foi parceira em dois Final Four seguidos do Brasileiro adulto masculino, segue com uma equipe na LBF, o Blumenau, recebeu uma janela das Eliminatórias da Copa do Mundo com o confronto diante do México em 2022 em Jaraguá do Sul, o Projeto Adelante e também é parceira na novidade do Instituto Basquete Brasil - IBB, que promete revolucionar o ensino e a parte científica e de conhecimento do basquete nacional. 

A CBB conversou com Fábio Deschamps para falar deste momento.

- Como a FCB vê a parceria com a CBB nos últimos anos, levando em conta Final Four do Brasileiro, IBB, janela das Eliminatórias?

Santa Catarina é uma das grandes escolas do basquete brasileiro e as instituições sempre foram muito parceiras. Isso se intensificou muito nos últimos anos, o basquete catarinense cresceu, é visto e reconhecido em todo o país, e muito disso pela abertura da CBB conosco. Realizamos em conjunto com o presidente Guy Peixoto e toda a diretoria da CBB feitos grandes, com destaque para o retorno do Instituto Basquete Brasil que planta a semente do que pode frutificar em um legado imensurável para o país. Fizemos também grandes eventos que marcaram Santa Catarina: recebemos o maior jogo da história do nosso estado em agosto de 2022, Brasil e México, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo; sediamos dois Final Four do Campeonato Brasileiro Masculino e quase 100 jogos somando as últimas duas edições; recebemos regionais do Brasileiro de Seleções Sub-18 e do Brasileiro 3x3 no início da modalidade. Sem contar os cursos de arbitragem e a atuação dos nossos oficiais representando o Brasil no Mundo, com destaque para a atuação de Guilherme Locatelli na final das Olimpíadas de Tóquio. É realmente muita coisa e tudo isso só foi possível por essa parceria entre FCB e CBB, estamos orgulhosos desses laços estreitos e da contribuição mútua entre ambas.

- Qual é a principal virtude da gestão da FCB nos últimos anos?

Crescimento com responsabilidade. Nós temos uma cultura de trabalho muito forte que herdamos dos anos de gestão do Sr. Oscar Archer (hoje secretário-geral da FCB). Com esse ingrediente fundamental, tanto eu quanto o Serjão Carneiro (vice-presidente) vimos quais processos poderíamos aperfeiçoar para fazer o basquete catarinense crescer ainda mais mantendo suas responsabilidades sociais, esportivas e financeiras. Foi um período muito difícil, tivemos uma pandemia no meio, mas todo o esforço da nossa equipe de trabalho nos fez chegar a lugares incríveis em pouco tempo.

Além do jogo da Seleção, do retorno do IBB e de receber as competições nacionais, tivemos feitos enormes em quadra com incentivo da Federação: nossas seleções feminina e masculina foram prata e bronze, respectivamente, do Brasileiro Sub-18; tivemos dois vice-campeões nacionais na LBF e no Campeonato Brasileiro Masculino; nossos clubes voltaram a competir no CBC e com bom desempenho; tivemos títulos nacionais no 3x3 e fomos a primeira Federação a criar um departamento exclusivo pro 3x3. Tudo isso, promovendo basquete de base com qualidade e fazendo assistência social aqui em nosso estado. Isso resultou em um olhar mais carinhoso do povo catarinense que está cada vez mais apaixonado pelo basquete.

- Quais são os planos da FCB pra 2023?

Nossos planos são grandes. Infelizmente muita coisa que gostaríamos de fazer foi interrompida pelos dois anos de pandemia, mas agora que a situação normalizou, pretendemos crescer ainda mais no alto rendimento e na base, contribuindo para o basquete nacional nessa parceria com a CBB. Queremos consolidar o IBB cada vez mais como uma referência na educação de basquete; trazer grandes eventos nacionais e internacionais para SC; contribuir para o crescimento dos nossos clubes no cenário nacional; estruturar nosso basquete com o que há de melhor, ter um centro de treinamentos forte, desenvolver nossa base de forma sólida, revelar atletas para as seleções brasileiras e, principalmente, desenvolver cidadãos; desenvolver o trabalho estadual de minibasket em parceria com a Bruna Rodrigues (técnica do BFB Blumenau) para as crianças a partir dos 5 aos 11 anos de idade; mostrar que o basquete pode ser profissional e social, ser um campo de trabalho e salvar vidas. Fazer Santa Catarina respirar basquete!

Fonte: Assessoria CBB

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