Bruno Porto comemora seu primeiro título como técnico na Seleção brasileira


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O técnico Bruno Porto comandou o time que foi medalha de ouro nos jogos sul-americanos sub-15 masculino, em novembro, em Buenos Aires, na Argentina. Estreante como técnico em uma seleção, Bruno conseguiu com o Brasil uma campanha que levou o grupo a primeira colocação do Grupo A, com cinco vitórias consecutivas. Com uma estreia expressiva, o treinador falou sobre o título e dos projetos futuros.

Com vaga na copa América garantida me diz como será o planejamento a partir de agora?

A partir de agora damos continuidade a todo processo de levantamento de possíveis atletas que podem compor a seleção no próximo ano, isso envolve atletas que estão jogando no Brasil e também fora. É importante entender que é uma faixa etária onde as transformações físicas acontecem de maneira rápida, então podemos ser surpreendidos por nomes que não estiveram presentes nesse Sul-americano. Muito válido ressaltar que a parceira com os clubes, treinadores e federações são extremamente importantes, pois é onde esses atletas passam a maior parte do tempo.

Essa conquista demonstra um passo importante que foi dado. Porém mais do que a conquista, se trata da solidez de um grupo que terá vários desafios pela frente. Como você projeta esse futuro?

Essa conquista reforça o excelente trabalho que os clubes, treinadores e a confederação vem desenvolvendo no Brasil. É uma geração talentosa, com jogadores com excelentes recursos dentro do jogo, claro que sempre há pontos para melhorar, e é dentro desses pontos que vamos trabalhar e focar. Sempre consciente que o nível de exigência de uma Americup será maior e estaremos muito focados para colocar o Brasil no Mundial Sub -17 em 2024

Foi seu primeiro título com a seleção, me fala sobre o momento.

Como técnico de seleção foi o primeiro título, mas estava com a Sub-18 no cargo de Assistente Técnico quando fomos campeões sul-americanos na Venezuela e Vice-Campeão da Copa América. Mas esse título com a Sub-15 foi muito especial, pois ganhar um clássico dentro de casa contra a Argentina foi mágico, foi-se criado todo um clima com a presença de figuras importantes do basquete argentino e arquibancadas cheias. E estávamos muito preparados para este momento, conversamos muito com os atletas sobre como poderia ser uma final assim, e que nada poderia atrapalhar nosso objetivo.

O que dá para falar do trabalho da direção e da CBB nesse processo?

Primeiramente é importante agradecer o presidente Guy Peixoto, Marcelo Sousa e Diego Jeleilate pela oportunidade e confiança no nosso trabalho. Os esforços que eles fizeram para conseguimos nos preparar no centro de treinamento Sportville, em Barueri, e toda outra estrutura para que nada faltasse. Toda essa organização reflete nos resultados que o basquete brasileiro teve nos últimos anos, retomando sua hegemonia na América do Sul, competindo e formando grandes atletas.

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