Coluna do Souza: a esperança e a complexidade do Pré-Olímpico para o Brasil
Acredito que pela primeira vez em muito tempo, os torcedores estão ansiosos para ver as nossas seleções masculina e feminina entrarem em quadra pelo Pré-Olímpico. Isso porque a seleção masculina teve um bom desempenho na Copa do Mundo, chegando a vencer a Grécia do Giannis Antetokounmpo (atual MVP da NBA) e a seleção feminina é de longe a nossa melhor nos últimos meses. Após a chegada do técnico José Neto e comissão, a equipe vem conseguindo resultados incríveis como a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos.
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Bem verdade, a disputa do Pré-Olímpico normalmente é muito parelha para a maioria das seleções. Porém, temos chances distintas de conquistar as vagas na minha opinião.
A seleção feminina é a que tem a maior chance de garantir a sua vaga para as Olimpíadas. Mesmo ficando em um grupo com a França da Sandrine Gruda e Austrália de Liz Cambage, as nossas meninas só precisariam ficar em terceiro em um grupo de quatro times. Pelo que estamos vendo recentemente a nossa seleção entregar em quadra, seria uma surpresa se não conseguíssemos a vaga para Tóquio.
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Já a situação mais complexa é da seleção masculina. Os comandados de Petrovic vão enfrentar na primeira fase a Tunísia e a anfitriã Croácia. Se o Brasil ficar entre os dois melhores, ainda cruza em semifinal e final contra os dois melhores colocados do grupo de Alemanha, Rússia e México. Lembrando que só o campeão da fase disputada em Split (Croácia) garante a vaga para as Olimpíadas.
Ressalto que a complexidade que eu cito acima, está ligada ao modelo desse mini-torneio que não perdoa qualquer deslize e o fato da seleção ter que entregar uma regularidade que ainda não vimos, mas que sabemos que pode apresentar em um campeonato como esse.
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Uma coisa é certa, a esperança do torcedor brasileiro está em alta como há muito tempo não viamos e só nos resta torcer para que a seleção consiga mais uma vez uma vaga nas Olimpíadas.