Lance Livre #03: 2020 e os desafios do basquete feminino


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O ano ainda não acabou, mas dificilmente encontraremos um "basqueteiro' que não esteja com o pensamento já em 2020! Dia 12 de janeiro nossa seleção feminina adulta se apresentara no Rio de Janeiro e, contando com toda estrutura do COB, treinará até o dia 28, quando embarca rumo à Europa, para o período final de preparação visando o grande objetivo do 1º semestre: a classificação olímpica, em Bourges/ FRA.


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NoPré-Olímpico Mundial (6 a 9 fev), quando enfrentaremos Porto Rico, França (vice-campeã europeia) e Austrália (vice mundial), poderemos carimbar o passaporte para Tóquio com apenas uma vitória. Mas nossas meninas, hoje com uma mentalidade vencedora, vão para enfrentar de igual para igual todas as adversárias, e dessa forma, quem sabe, poder surpreender novamente.

Um amistoso já está agendado, e o adversário não poderia ser melhor: Sérvia, bronze nas últimas Olimpíadas. Enfrentar um time europeu é algo que não ocorre desde 2016, daí a importância desse confronto. A boa fase que o time vive nos faz acreditar que possamos trazer de Bourges mais de uma vitória, algo que até pouco tempo era considerado praticamente impossível. TORÇAMOS!


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Mas 2020 não será um ano chave apenas para a seleção feminina adulta; a base busca sua retomada no cenário mundial com a participação na AmeriCup U18 (classificatório para o mundial U19 em 2021), além dos sul-americanos U15, U17 e U19. Boas participações nessas competições serão fundamentais para o amadurecimento dessas gerações a nível internacional.

A base, por sinal, nunca foi tão acompanhada pela torcida como neste ano. Graças a tecnologia de transmissão via internet (streaming), pudemos assistir torneios desde o U12, tanto de seleções como de clubes. Passamos a conhecer "pequenas" atletas de vários cantos do Brasil, acompanhando assim sua evolução. No ano que chega, a Confederação projeta novos torneios com maior numero de participantes, o que nos enche de alegria e confiança.


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Por falar em confiança, o que dizer da expectativa para a LBF 2020? Depois de uma temporada com 100% dos jogos transmitidos, a real possibilidade de termos um aumento de times participantes só alimenta a ansiedade por um campeonato ainda mais amplo a nível nacional, com a adesão de mais jogadoras, e regado pela participação de atletas que estarão ainda mais motivadas para assegurar uma vaga entre as 12 que, se Deus quiser, participarão do evento maior do ano: os Jogos de Tóquio.


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Ao encerrar 2019, não podemos deixar de registrar o crescimento de páginas nas redes sociais falando sobre basquete feminino. Alimentados por torcedores como eu, esses perfis informam, cobram, valorizam as atletas, e mostram que a paixão pelas meninas só aumenta com o passar dos anos. Depois de um longo tempo, imprensa, torcida, liga, atletas e confederação voltam a falar a mesma língua, olhando para o mesmo objetivo: o sucesso do basquete feminino brasileiro. Isso, de fato, é animador!

Que em 2020 tenhamos muito sucesso, e que nessa coluna (espaço do torcedor) possamos celebrar muitas conquistas!

Feliz ano novo!

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