Por onde anda: Dalila Bulcão Mello campeã mundial de 94


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O ano era 1994. Dalila Bulcão Mello é dona de uma história absolutamente particular no basquete. A curitibana, que traz em seu currículo o título de Campeã Mundial em 1994, na Austrália, contou que hoje, aos 52 anos, o basquete ainda se faz muito presente em sua vida.

Dalila começou no Santo André, grande polo do basquete feminino nacional, e ganhou destaque no basquete universitário norte-americano. Após cinco anos nos Estados Unidos, a paranaense garantiu vaga no time que disputaria o Mundial da Austrália, em 1994, e voltou do outro lado do mundo como jamais sonharia: Campeã Mundial.

Hoje, Dalila revela novos talentos na cidade de Curitiba, atuando na Secretaria de Esportes do Estado diretamente com o basquete. Nas periferias, a vida de vários jovens atletas é impactada através de projetos de inclusão ao esporte.

A campeã mundial não consegue ficar muito tempo longe das quadras. Dalila ainda atua defendendo a Seleção Brasileira na categoria máster e foi recentemente campeã Sul-americana, na Argentina.

- O corpo envelhece mas a cabeça ainda não. O basquete faz parte da minha vida, e atuar faz bem para o meu corpo e pra minha mente. Gosto de manter a parte física em dia, faço pilates, musculação, às vezes ainda corro com incentivo do meu marido - contou a ex-jogadora.

A atividade online também é uma de suas atuais funções pedagógicas. Dona do canal “basquete em casa”, Dalila reúne mais de 30 vídeos de treinamentos no Youtube.

Em paralelo, a ex-jogadora acompanha de perto a carreira a filha Maria Eduarda, de 19 anos, que também está se preparando para um futuro promissor no esporte da bola laranja.

- Estou vivendo e acompanhando de perto a carreira da minha filha. Hoje ela tem uma bolsa de estudos e segue carreira internacional na Lituânia. Estou feliz demais com a minha vida em todos os âmbitos, e sempre mantendo o basquete fortemente presente. Sou grata a tudo que o basquete me proporcionou - disse Dalila.

A atleta aproveitou para enaltecer o momento do basquete brasileiro.

- São visíveis as mudanças na realização dos trabalhos feitos pela nova gestão da CBB. Uma gestão visionária de pessoas competentes em suas funções e profissionais completamente experientes. Deixo a minha admiração pela nossa Vice-presidente Maria Paula Gonçalves da Silva, como pessoa, líder, atleta, e agora a admiro mais ainda como administradora. A melhor escolha e com certeza uma benção para o basquete feminino - finalizou.

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