Com 64 títulos na carreira, Vita Haddad espera 2020 tão vencedor quanto o ano que passou


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Um dos maiores campeões do basquete brasileiro, Vita Haddad terminou 2019 com a impressionante contagem de 64 troféus em 30 anos de carreira. O último deles veio com a seleção brasileira sub-17, no Sul-Americano do Chile, quando atuou como coordenador do grupo comandado por Fernando Pereira. De preparador físico ao cargo de gestor, Vita milita na área desde 1988 e desde 2016 criou a AKDMIA DE BASQUETE, projeto na cidade de Campinas.

- Comecei minha carreira no Esporte Clube Sírio em São Paulo em 1988, depois fui para o feminino em 1996 em Santa Bárbara D'Oeste, trabalhei com as atletas do Data Control Net, Depois fui para Campinas, trabalhar na equipe da Knor de onde seguimos para Jundiaí onde a equipe virou Quaker. Em 2001 fui para Americana e lá fiquei por 14 anos, 8 deles como coordenador do projeto. Em 2015, sai e fui para o Sampaio Correia, em São Luiz, Maranhão. Depois dos jogos Olímpicos Rio, 2016, montei com dois sócios a Empresa AKDMIA DE BASQUETE, na cidade de Campinas, onde venho atuando - explica Vita.


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Com função importante nos últimos anos no basquete brasileiro, Vita chegou à CBB em 1998, com uma seleção cadete feminino, e a partir participou de muitas seleções em diferentes categorias até 2009. Em 2010, assumiu a preparação física da seleção feminina adulta, depois esteve na coordenação de preparação física de todas as categorias femininas. Atualmente, Vita é administrador e preparador físico da base brasileira.

- Todos os títulos que tive a felicidade de conquistar foram importantes, cada um tem um significado diferente e me marcaram de alguma forma, certamente a conquista da Copa América, com a seleção feminina adulta em 2011, e vice campeonato mundial sub-21 em 2003, são muito representativos. Mas como costumo dizer, todos esses títulos são parte de minha história, mas o mais importante da minha vida sempre será o próximo que está em jogo - garante Vita.


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Formado em Educação Física pela USP, Vita tem duas pós em treinamento desportivo, uma delas em Moscou, Rússia, além de estágio de Preparação Desportiva na BYU - Utah, EUA e mestrado em Biodinâmica do Movimento e Esportes pela Unicamp.

- Para 2020, tenho uma expectativa muito positiva. Estamos trabalhando para recolocar o basquete brasileiro no seu devido lugar. Precisamos traçar um planejamento de longo prazo, identificando, desenvolvendo e acompanhando de perto os talentos que vem sendo revelados. Há muitos bons trabalhos sendo realizados por todo Brasil, precisamos criar uma rede para dar suporte a esse desenvolvimento.

A CBB é o órgão nacional do basquete. É uma associação independente, formada por 27 federações por todo o Brasil. É reconhecida como a única autoridade competente no basquete pelo Comitê Olímpico do Brasil.

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