CBB Live: Cláudio Mortari fala de passagem pela Seleção e São Paulo


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Quinta-feira foi dia de bater papo no Instagram com Cláudio Mortari, técnico do São Paulo. Um dos treinadores mais vitoriosos da história do basquete brasileiro, Mortari falou sobre a sua passagem pela Seleção Brasileira, desde quando foi treinador do juvenil, também falou do Sírio, passagens por outros clubes e por fim da sua atual casa, o São Paulo. Sorridente, Mortari agradeceu todas as oportunidades e disse que espera seguir trabalhando por um bom tempo. Se você não acompanhou tudo ao vivo, pode ver no IGTV da CBB, no nosso Instagram! Abaixo, alguns trechos da conversa.


Foto: Divulgação/SPFC.jpg

Eu tive uma passagem maior pela Seleção juvenil. Fomos campeões Sul-Americanos, depois vice-campeões mundiais em 1979 e bronze em 1983, na Espanha. Foi uma passagem ótima e eu fico muito feliz por ter ajudado uma geração de jogadores que depois fez história na seleção principal, como Oscar, Cadum, Israel, entre outros.

O Guy hoje é presidente da CBB, mas na época era meu jogador (risos). E eu gostava de observar atletas de outros centros. Recebi a indicação do Guy e observei. Gostei. Levei ele para o Sul-Americano juvenil, que ganhamos no Uruguai, o que era bem difícil, e depois para o Mundial no Brasil, em 1979. Depois, o Guy ficou por São Paulo, jogando no Monte Líbano e Corinthians. Hoje ele é presidente da CBB e pode me agradecer por ter chamado ele naquela época, se não a história poderia ser diferente (risos).

A minha principal lembrança é o azar. Demos azar. Aquele time tinha total condições de pegar pelo menos uma medalha de bronze. Mas não conseguimos. Vencemos a Itália por 15 pontos, vencemos outros rivais fortíssimos, mas perdemos um jogo por uma bola, uma partida que poderíamos ter vencido. A Olimpíada muito difícil, tiro curto, não dá para errar.

Vejo que temos condições de nos classificar com o time masculino, mas vai ser preciso uma preparação muito bem alinhada e forte. Nossos principais jogadores estarão um ano mais velhos, e já não estão no começo da carreira. É uma disputa onde basicamente teremos que vencer o time da casa, a Croácia. Eu acho possível, mas são condições difíceis.

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