Cadum Guimarães assume função de Consultor Técnico da CBB e acompanha Desafio Rio x Minas de Seleções masculinas


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Ex-armador da Seleção Brasileira de basquete, Cadum Guimarães assumiu uma nova função. O também comentarista agora é Consultor Técnico da Confederação Brasileira de Basketball, observando atletas das categorias de base por todo o Brasil e levando informações relevantes para a diretoria do basquete masculino, comandada por Diego Jeleilate. A estreia aconteceu no fim de semana, durante o Desafio Minas Gerais x Rio de Janeiro, nas categorias sub-14 e sub-16, ambas no masculino.

Os jogos aconteceram no Ginástico e no Olympico, em Belo Horizonte. No sub-14, o Rio de Janeiro venceu as duas partidas: Minas 45 x 61 Rio de Janeiro e Minas 56 x 65 Rio de Janeiro; Já no sub-16, as duas vitórias foram dos mineiros: Minas 85 x 48 Rio de Janeiro e Minas 68 x 60 Rio de Janeiro.

Cadum teve uma carreira excepcional como jogador. Vem de uma família que respira basquete, desde a sua mãe, Cida Cardoso, e como armador da Seleção, foi campeão do Pan de Indianápolis 1987, além de duas vezes campeão Sul-Americano. Jogou dois Mundiais, em 1982 e 1990, e quatro Olimpíadas: 1980, 1984, 1988 e 1992. Em clubes, foi três vezes campeão paulista, cinco vezes campeão brasileiro, campeão Sul-Americano e vice-campeão Mundial de Clubes. Cadum conversou com a CBB sobre sua nova função.

Como você enxerga essa sua função na CBB?

Vejo como uma excelente iniciativa da CBB de colocar uma pessoa acompanhando as categorias de base por esse Brasil afora. O desafio é grande de se estar observando o que está acontecendo no basquete de base, também fora do eixo SP-Rio.

Como viu o convite da CBB para você?

Fiquei extremamente feliz com essa "convocação" por parte do Presidente Guy Peixoto JR. O momento é muito propício, neste quase pós pandemia, porque acho que a garotada vai estar com "fome" de voltar para as quadras. Importante estarmos acompanhando tudo. Os novos talentos estão por surgir.

O que observou nesse primeiro evento em Minas Gerais?

O evento foi muito bem organizado pelas Federações Mineira e Carioca. Os caras arregaçaram as mangas e fizeram o que de mais importante tem para esses garotos em formação: colocá-los em quadra pra jogar. Observei alguns poucos jogadores já com mais desenvoltura, e a maioria precisando exatamente disso, estar na quadra jogando num nível de exigência mais intenso que os campeonatos regionais. Vi alguns meninos de muito potencial.

O que você espera contribuir?

Espero poder ajudar a descobrir talentos. Espero poder aumentar o número de desafios como esse. Espero que esses jogadores tenham mais intercâmbio, quem sabe com atletas de todo nosso país. É difícil? Sim. É ainda um sonho? Sim. Mas as coisas difíceis trazem resultados mais satisfatórios. E sonhar nunca foi proibido. Vamos trabalhar. Vontade não falta.

Fonte: Assessoria CBB

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