Mais jovem da Seleção Brasileira 3x3, Fabrício Veríssimo projeta temporada


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Pode-se dizer que Fabrício Veríssimo é um predestinado. MVP do Mundial sub-18, no Cazaquistão, em 2016, quando a Seleção Brasileira conquistou a medalha de prata, Fabrício vem crescendo junto da modalidade, e no último vez viveu um dos momentos mais importantes da sua carreira. O jogador estava fora da Seleção Brasileira que disputaria o Pré-Olímpico de Graz, na Áustria. A lesão de Murilo Becker, contudo, o colocou na equipe, na reta final de preparação. E ele não apenas segurou a chance, como foi um dos grandes nomes do Brasil na disputa do torneio, quando o país terminou em sétimo lugar entre 20 times e por muito pouco não alcançou a classificação para Tóquio 2020.

- Eu acredito em um Deus que realiza sonhos, acredito que ele que me colocou lá, e quando me chamaram eu fui com a proposta de fazer o que era possível, me dedicar, treinar forte, fazer minhas obrigações e o que era impossível eu sempre deixo com ele. Como falo, tenho uma comissão e companheiros por trás, fica mais fácil - disse Fabrício ao lembrar sua participação no Pré-Olímpico 3x3, com vitórias do Brasil sobre Turquia, República Tcheca e Mongólia.

Em 2016, Fabrício, aos 18 anos, foi um dos grandes destaques do Mundial da categoria, no Cazaquistão. O resultado o rendeu o título de MVP do torneio e o Brasil ficou com a medalha de prata da competição. As lembranças daquela conquista o dão gás até hoje.

- Os meus companheiros me ajudaram muito, como sempre falo, fica mais fácil quando você tem companheiros que confia em você, uma comissão que te apoia, e o que eu penso é fazer história no 3x3, levar a modalidade para outro nível, quero jogar uma Olimpíada pelo Brasil, conquistar o MVP de um Mundial - contou o jogador.

Fabrício também falou sobre a participação do Brasil no Pré-Olímpico de Graz. A derrota para a França por 21 a 19, literalmente na última bola, tirou do time a chance de jogar contra a Holanda, o jogo que poderia colocar a Seleção na Olimpíada.

- Quando chegamos chegamos na concentração, sabíamos da responsabilidade, sabiamos que era um Pré-Olímpico e que o Brasil não tinha muitos resultados no adulto, que a muito tempo não ganhava jogos. Entramos com a proposta de fazer história, de impor uma defesa forte, de ficar no sistema independentemente de como o jogo se desenhava, e com isso ganhamos alguns jogos. Sabemos que faltam algumas coisas, a experiência para fechar jogos importantes, porém, estamos no caminho, e logo logo irão aparecer os resultados de um bom trabalho - frisou o jogador!

O basquete 3x3 brasileiro tem grandes compromissos pela frente, ainda em 2021. O time joga a Copa América, no segundo semestre, provavelmente nos Estados Unidos, além do Pan-Americano sub-23, competição em que Fabrício ainda em idade para atuar e deve ser uma das peças fundamentais do Brasil.

Fonte: Assessoria CBB

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