De volta à Seleção, Nádia vê Brasil mais forte: Recuperamos prestígio lá fora


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Visando a Americup 2021, a Seleção Brasileira feminina de basquete volta a contar com a experiência de Nadia Colhado. Do alto de seus 1,93m e 32 anos, a pivô contou um pouco de sua carreira com a camisa do Brasil e da expectativa para a competição que dara quatro vagas ao pré-mundial da Austrália em 2022. Esse é o retorno de Nadia para a Seleção, já que ela não participou do Pré-Olímpico Mundial, em fevereiro de 2020, quando estava lesionada.

CBB - Como e quando iniciou sua trajetória na seleção brasileira?

NADIA - Minha primeira Seleção foi um Sul-Americano de base, em 2004. Depois disso fui convidada para treinar junto com a adulta que se preparava para o mundial de 2006. Foi meu primeiro contato com atletas como Iziane, Erika, Janeth... Foi um sonho pra mim, tenho ate hoje autografo delas (risos).

CBB - E oficialmente, como foi sua estreia com a "verde-amarela"?

NADIA - Minha estreia oficial foi no Sul-Americano em 2010 no Chile. Depois disso, voltei na Americup de Neiva 2011, onde conseguimos o título e a classificação para as Olimpíadas de Londres 2012.

CBB - Cinco Sul-Americanos, quatro Americup, duas Olimpíadas e um Mundial. Quais as melhores lembranças dessas competições?

NADIA - Sem duvidas as Olimpíadas de Londres (por ser a primeira), Americup 2011 em Neiva (meu primeiro título continental) e a Americup 2015 em Edmonton (quando estava na minha melhor fase).

CBB - Como foi seu ano de 2019 e seu primeiro contato com a atual comissão técnica da Seleção?

NADIA - Foi um ano difícil. Fiz uma cirurgia na mão, e quando estava voltando tive uma lesão muscular no tendão. Meu primeiro contato com a atual comissão foi na Americup 2019, mas por esses problemas não consegui jogar. Já em 2020, no Pré-Olímpico mundial, me contentei em torcer das arquibancadas. Mas hoje me sinto muito bem.

CBB - O que você vê de mudança nesse time comandado por José Neto?

NADIA - Desde que o Neto entrou, da pra perceber que o time tem uma nova cara. A própria pivô da França (Miyem) se mostrou impressionada com a eficiência de nossa defesa: rápida e agressiva. Recuperamos o prestígio lá fora, e isso nos dá muita confiança.

CBB - Qual a importância de ter Magic Paula como vice-presidente da CBB e diretora das seleções femininas?

NADIA - Acho muito importante ter cada vez mais mulheres cuidando do basquete feminino, e ter a Magic Paula como nossa vice-presidente e diretora, nos dá muito mais vontade de vencer. Sua figura e competência, nos enche de orgulho e confiança. É uma referencia ímpar!

CBB - Pra encerrar, quais as expectativas para a Americup, que começa dia 11 de junho?

NADIA - Expectativa de fazer o nosso melhor. Estamos treinando forte para chegar bem em Porto Rico, fazer bons jogos, lutar pelo primeiro do grupo para ter um jogo menos difícil nas quartas de final. Depois da vaga para o Pré-Mundial assegurada, buscar o título.

Fonte: Assessoria CBB

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