Técnico da Seleção masculina 3x3, Douglas Lorite elogia campanha brasileira no Pré-Olímpico


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Técnico da Seleção Brasileira de basquete 3x3 masculina, Douglas Lorite não esconde a tristeza com a perda da vaga para a Olimpíada de Tóquio após o Pré-Olímpico de Graz, na Áustria. O treinador, contudo, é direto em dizer que o Brasil evoluiu demais na modalidade no último ano e que a Seleção Brasileira, pelos resultados, forma de jogar e evolução, foi a grande surpresa do torneio que terminou no último domingo.

O Brasil venceu República Tcheca, Turquia e Mongólia, e caiu nas quartas de final para a França por 21 a 19, na última bola. A Polônia, nossa única derrota na primeira fase, também nos detalhes, se classificou para Tóquio ao lado de Letônia e Holanda no masculino. Veja abaixo trechos da entrevista de Douglas Lorite para a CBB.

Balanço da participação brasileira

A gente não tinha muito parâmetro antes do Pré-Olímpico. Estávamos há um ano e meio parado. Só sabíamos a direção. Treinamos forte, traçamos um objetivo. E esse direcionamento foi perfeito. Atingimos o algo que queríamos. Nossa expectativa era ganhar alguns jogos, chegar na segunda fase mesmo. Superamos até isso. As chances de passarmos para as semifinais e chegar à vaga, foi clara.

Tivemos surpresas no Pré-Olímpico?

Igualamos nosso jogo com os melhores times do mundo. Nós fomos a surpresa do campeonato. Não teve surpresa. Nossa entrega foi fantástica. Contra a Polônia o ataque não fluiu, mas a defesa entregou tudo. Todos os jogos foram, no meu ponto de vista, excelentes.

A marca do Brasil?

Com a defesa, o ataque iria fluir. Deixamos uma marca na Seleção, que é a defesa, correndo para toda a bola. Aos poucos, vamos melhorando a parte ofensiva.

O duelo com a França

A partida contra a França, marcamos muito bem, mas demos alguns vacilos. Eles estavam precisos no dia, não jogaram todos nessa precisão nas bolas de fora. O contra-ataque deles era muito rápido. Não tivemos muita experiência internacional, por conta da pandemia. Quase dois anos. Normal termos esses detalhes. Temos poucos jogos nesse período, e precisamos pegar essa expertise de definir partidas.

Próximos objetivos

Nosso próximo objetivo é, no adulto, a Copa América, no final do ano, nos Estados Unidos. Vamos sentar com o departamento para definir programação e trabalho. Já temos um lastro. Nosso peso é maior. Temos que manter nossa performance. E o Pan-Americano sub-23. Trazer essa garra do adulto para todas as outras Seleçõe de base.

Saldo da participação

O saldo foi extremamente positivo. Ficamos tristes com a derrota. Achamos que poderíamos ter ido um pouco mais longe, mas a falta de jogos internacionais nos deixa em situação mais difícil. Falta experiência para definir esses jogos. Demos um salto de qualidade, de entrosamento, de entrega, em relação aos demais torneios que tivemos. É trabalhar para pegar essa expertise de fim de jogo que faz a diferença nos finais de jogos, após da tristeza pela derrota.

Fonte: Assessoria CBB

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