Kamilla Cardoso está de casa nova na NCAA. Após um primeiro ano avassalador em Syracuse, no Estado de Nova York, a pivô pediu sua transferência e acertou com a forte Universidade de South Carolina, onde irá atuar no seu segundo ano e inclusive já teve a divulgação do acerto. Kamilla recebeu diversos prêmios na sua estreia na NCAA, o basquete universitário dos Estados Unidos, como caloura do ano na Conferência ACC, a mais forte da liga. Recentemente, foi convocada pelo técnico José Neto para a Seleção Brasileira feminina principal para a AmeriCup, entre 11 a 19 de junho, em San Juan, Porto Rico.

Em seu primeiro ano, Kamilla teve médias de 13,6 pontos, oito rebotes e 2,7 tocos por partida, fazendo parte do primeiro time da temporada e sendo a co-defensora do ano na NCAA.

- Kamilla é o complemento perfeito para o nosso programa. Ela traz mobilidade, rebote, força e sua habilidade aliada a sua altura é algo raro - disse Dawn Stanley, técnica de South Carolina, uma estrela no basquete americano, sendo seis vezes All-Star da WNBA, Top 15 atletas da WNBA de todos os tempos, tricampeã olímpica como jogador, em Atlanta 1996, Sydney 2000 e Atenas 2004, além de ser a atual técnica da Seleção dos EUA.

Kamilla, pivô de 2m de altura, teve passagem em todas as Seleções Brasileiras de base, onde é presença constante. Foi para os Estados Unidos há quatro anos, brilhou no High School e na sua estreia no Universitário esteve entre os cinco principais prospectos, sendo alvo de intensa disputa pelo seu basquete.

A pivô é de Montes Claros, Minas Gerais, e antes de entrar na NCAA brilhou no High School por Hamilton Heights Christian Academy, do Tenessee. Antes de fechar com Syracuse, também foi alvo de West Virginia, Mississippi State e da própria South Carolina, para onde foi agora. Em dezembro, Kamilla havia entrado para a história de Syracuse na vitória sobre Boston College, quando fez 24 pontos e ainda teve sete rebotes, duas roubadas, uma assistência e um toco. Em 28 minutos, converteu 10 dos seus 11 arremessos, um aproveitamento de 90,9%. Foi a segunda melhor marca de uma jogadora na história do basquete feminino de Syracuse.

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