Nasce a Cestinha: Mascote da CBB fez sua estreia na vitória sobre o Uruguai


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O basquete brasileiro ganhou sua mascote. Na última sexta-feira, na vitória do Brasil sobre o Uruguai, pelas Eliminatórias da AmeriCup, a Cestinha fez sua estreia nas quadras brasileiras. Criada pela designer Poliny Salgueiro, a Cestinha foi desenvolvida nos últimos quatro meses e ganhou vida com muita festa em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. A mascote estará em todas as partidas do Brasil no país e também em ações sociais do CBB Cuida.


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Ave da família Psittacidae, a Arara Azul está na Floresta Amazônica, no Cerrado, na Caatinga e no Pantanal. Um dos símbolos da fauna brasileira, a gigante que pode atingir quase 1,20m de comprimento foi escolhida para ser o mascote do basquete brasileiro.

A nossa mascotinha é barulhenta, como todo torcedor, e tem gêneros da sua espécie ameaçadas de extinção. A Arara-Azul-Grande foi retirada da lista, mas a Arara-Azul-de-Lear segue vítima do tráfico ilegal de animais. E a Arara-Azul-pequena, inclusive, já é considerada extinta no Brasil.


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Além de embelezar as quadras onde nossas seleções vão jogar, a CBB espera, com essa iniciativa, lembrar mais uma vez a importância da preservação de uma linda espécie genuinamente brasileira. A Cestinha carrega cores da nossa bandeira. A coloração azul está nas suas penas. E a cor amarela aparece ao redor dos olhos, nas pálpebras e também base da boca.

Para reforçar essa intenção, a Confederação Brasileira de Basketball irá divulgar ações do Instituto Arara Azul, que trabalha com a preservação das araras azuis no Pantanal Brasileiro. O Instituto é uma organização não governamental, de direito privado e sem fins econômicos, tendo como principal finalidade, a promoção da conservação ambiental. O Instituto vem desenvolvendo projetos, de proteção ambiental, com este objetivo, como o Projeto Arara Azul, há 29 anos no Pantanal, mantendo as populações viáveis de araras azuis (Anodorhynchus hyacinthinus), a médio e longo prazo em vida livre no seu ambiente natural, assim como outros projetos.


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A entidade também trabalha com o projeto "Adote um Ninho", que tem a iniciativa de aproximar as pessoas da araras-azuis. Qualquer um pode se responsabilizar por um ninho no Pantanal, acompanhando por fotos e vídeos o desenvolvimento da espécie, sendo ele o "padrinho". Além disso, no momento do nascimento de uma ararinha, será possível batizá-la com um nome escolhido pelo doador.

- Ficamos muito felizes com a escolha da CBB pela arara azul para ser sua mascote. Ela tem as cores da bandeira brasileira, é uma ave emblemática no Brasil. Sempre que se fala em Brasil, vem uma arara azul, que é um símbolo brasileiro. E vem ao encontro do nosso trabalho, que é a preservação da natureza, da qualidade de vida do homem. Então, também tem tudo a ver com o esporte. Queremos parabenizar vocês por essa escolha - disse a Dra. Neiva Guedes, responsável pelo Instituto Arara Azul.

Aos sete anos a arara azul começa sua própria família. Em média, a fêmea tem dois filhotes, mas em geral, só um sobrevive. Ela passa a maior parte do tempo no ninho, cuidando da incubação dos ovos. O macho se responsabiliza por alimentá-la. A presença da arara azul é um importante indicador de saúde ambiental. A conservação do Pantanal passa pela sua proteção.

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