Fique de olho nesse nome. Jonatha Fonseca. Com apenas 15 anos e 2,13m de altura, o pivô há dois anos é acompanhado de perto pela Confederação Brasileira de Basketball e é mais um prospecto que pode pintar nos próximos anos nas Seleções Brasileiras, principalmente na Seleção sub-16, que no ano que vem, pelo calendário proposto, joga o Sul-Americano no Equador e um mês depois, caso consiga a classificação, a Copa América da mesma idade nos EUA.

Jonatha foi descoberto em competições da Federação Rio Nortegrandense de Basketball, através do técnico da base das Seleções e olheiro Carlos Oliveira, e agora está no Clube de Regatas de Campinas, em São Paulo, seguindo o seu desenvolvimento e com a CBB sempre por perto através de técnicos e olheiros.

Jonatha é mais um caso de um menino com biotipo, "nascido" para o basquete, mas que começou tarde e precisa recuperar o tempo perdido. No ano passado, foi acompanhado de perto pela CBB com médico, fisioterapeuta e preparador físico, além do técnico Carlos Oliveira, já que com 13 anos, tinha 2,10m de altura e ainda dava os primeiros passos no basquete. Agora, segue evoluindo no Clube de Regatas Campinas, em São Paulo, ainda acompanhado de perto pela CBB.

- O Jonatha vem sendo acompanhado desde abril do ano passado. Posteriormente, fizemos o acompanhamento multidisciplinar, com relatórios para a CBB. Fazemos o acompanhamento do desenvolvimento técnico junto do Vita, na preparação física. Ele está sendo avaliado de tudo por lá. Nosso objetivo com esses prospectos brasileiros, é que eles cheguem nas Seleções principais. Queremos ganhar na base, mas principalmente que eles virem jogadores profissionais. O Jonatha tem tudo, está no caminho certo, mas tem uma deficiência de fundamento por ter começado mais tarde. Mas é inteligente, pega as coisas fáceis. Tem muito tempo pela frente, mas não podemos cobrar uma criança tão jovem - cita o técnico da base da CBB, Carlos Oliveira.

Jonatha sabe que a evolução vem aos poucos e em entrevista ao GloboEsporte.com, falou sobre seus sonhos.

- Vamos deixar as coisas acontecerem, mas um sonho grande meu é poder viver do basquete, é poder tornar isso que me sustente e que gosto de fazer - disse o menino.

« Voltar