Com 300 participantes, Fórum da CBB debate esporte pós-COVID-19


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A quinta-feira foi de debate da Área de Performance da CBB. Durante pouco mais de quatro horas, médicos, jogadores, atletas, dirigentes e inclusive jornalistas debateram sobre o retorno da prática esportiva no basquete após a pandemia da COVID-19. O encontro aconteceu pelo aplicativo Zoom e contou com a participação de 300 pessoas, com a apresentação de slides, vídeos instrutivos e também depoimentos de atletas como Vitor Benite, do San Pablo Burgos e da Seleção Brasileira, que está em Burgos, na Espanha, onde os treinos já retornaram para o retorno do Espanhol.


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A reunião foi conduzida pelo médico Dr. Carlos Vicente Andreoli, Diretor Médico da CBB e Médico da Seleção Masculina. Ao fim da reunião, também foi criado um e-mail, o coronavirus@basquetebrasil.org.br, aberto para que atletas, técnicos, clubes e todos os envolvidos com o basquete brasileiro possam enviar suas dúvidas que serão respondidas por médicos e profissionais da área de saúde.

- trabalhar em conjunto com a comunidade do basquete é primordial, quando autorizado pelas agências de saúde, o retorno à prática acontecerá com situações de convívio diferentes e atletas, familiares, técnicos e oficiais precisarão trabalhar em sintonia. Cabe à CBB e nosso departamento médico seguir as orientações da FIBA e do COB e auxiliar das federações para preservar a saúde do atleta e familiares. O Fórum de Discussão visa apresentar um guia de orientação ao retorno à prática visando atender os atletas da categoria adulta e da base, mas que nenhum atleta seja prejudicado no retorno. Criaremos um canal de comunicação com cinco médicos para auxiliar nas dúvidas das federações, dos atletas, comissão técnica e oficiais.


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O encontro ainda teve a presença do Dr. Paulo Szeles, da médica infectologista Dra. Paola Cappellano Daher; o médico Dr. Luís Fernado Funchal, que participou do protocolo da CBF; da atleta da Seleção, Nadia Colhado; da Gerente da Seleção Feminina, Adriana Santos; do técnico do Corinthians e auxiliar da Seleção masculina, Bruno Savignani; do preparador físico do Flamengo e da Seleção masculina, Bruno Nicolaci; de Guilherme Teichmann, jogador do Corinthians e presidente da Associação de Atletas Profissionais de Basquetebol do Brasil (AAPB); além do coordenador de aptidão física da FIBA/CBB, Ramiro Inchauspe.


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- Vocês puderam reparar como a plateia foi heterogênea. Médicos, federações, clubes, gestores, atletas, Associação com o Teichmann. Atletas profissionais, da base, até quem estuda nos Estados Unidos, árbitros, a Liga de Basquete Feminino (LBF). É muito importante essa discussão. Temos tratado à nível internacional, após o protocolo, recomendação da FIBA. A preocupação é grande. Todos os jogos de base, campeonatos, foram jogados para 2021.

Debate de cenários

Durante o encontro, o Dr. Carlos Andreoli apresentou exemplos e experiências realizadas em clubes e outros ambientes esportivos no Brasil e no mundo. Ao fim de cada apresentação, o assunto foi aberto para debate de todas as partes, que estão aprendendo a viver com essa nova realidade. Vitor Benite, por exemplo, lembrou do recomeço dos treinos.

- No início, tínhamos um grande frasco de álcool em gel e a cada momento de paralisação do treino, antes de tocar novamente na bola, todos faziam a limpeza das mãos com o álcool em gel. Estamos vivendo isso há quatro semanas já, mas o protocolo vai mudando. Aqui na Espanha, para o retorno, foram feitos todos os testes nos jogadores das equipes, e todos deram negativo - citou Benite.


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A conversa também debateu o cenário das categorias de base, que tem universo diferente do profissional. Médica infectologista, a Dra. Paola Cappellano Daher disse ser a favor da medição de temperatura dos atletas antes da entrada no ambiente de quadra. O Dr. Luís Fernado Funchal, que participou do protocolo da CBF, lembrou que as ações podem ir mudando no decorrer dos dias, e que os resultados pró-ativos das escolhas irão delimitar a sequência e possíveis mudanças nos protocolos.

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