Guilherme Locatelli e Cristiano Maranho: árbitros do Brasil falam sobre ida para Tóquio 2020


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O basquete brasileiro terá dois árbitros na Olimpíada de Tóquio 2020. Na semana que passou, a FIBA confirmou Guilherme Locatelli e Cristiano Maranho na disputa da modalidade em julho, no Japão. A dupla já tem experiência em Jogos Olímpicos. Maranho irá para a quarta, enquanto Locatelli ruma para a sua segunda. Em conversa com a CBB, os árbitros comentaram sobre a responsabilidade e a satisfação de estar no topo da modalidade.

- Ser novamente convocado para atuar nos Jogos Olímpicos é uma satisfação imensa. Sensação de que venho consolidando cada vez mais a minha carreira internacional e que sigo ao longo dos anos demonstrando estabilidade e credibilidade em minhas performances. É um orgulho muito grande dar continuidade ao grande legado que a arbitragem brasileira estabeleceu no mundo do basquetebol nas últimas décadas - disse Guilherme Locatelli.


Foto: Divulgação/FIBA.jpg

Maranho, mais experiente, também falou sobre a ida para a quarta Olimpíada e da sensação que sente a cada vez que comanda uma partida na competição.

- Ir para os Jogos Olímpicos é o ponto alto da carreira de atletas, técnicos, dirigentes e também para árbitros, e comigo não é diferente. Me sinto muito feliz, pois voltar sempre é mais difícil do que ir pela primeira vez, pois a volta depende muito do seu rendimento em uma competição que é a maior do mundo esportivo. Aos árbitros que estão iniciando a carreira, o que digo é: se preparem, mas se preparem muito, tecnicamente, fisicamente e mentalmente, pois quando estamos preparados as oportunidades podem aparecer a qualquer momento e se perdemos a oportunidade ela pode voltar, mas as vezes não - citou Maranho.

O Brasil não conseguiu a classificação para a Olimpíada de Tóquio no basquete feminino, e em junho vai em busca da vaga no masculino. O Pré-Olímpico será em Split, na Croácia, entre 23 e 28 de junho. O Brasil estreia contra a Tunísia, e depois ainda pega a Croácia. Se avançar para a semifinal, encara México, Alemanha ou Rússia. Apenas o campeão do torneio vai para Tóquio 2020.

A CBB é o órgão nacional do basquete no Brasil. É uma associação independente, formada por 27 federações por todo o paísl. É reconhecida como a única autoridade competente no basquete pela Federação Internacional de Basquete (FIBA) e pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). E chancela a Liga Nacional de Basquete (LNB) e a Liga de Basquete Feminino (LBF).

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