Benite e Fischer desembarcam em Osorno e completam seleção de Petrovic para os jogos contra Chile e Venezuela


icone facebook icone twitter icone whatsapp icone telegram icone linkedin icone email



Benite e Fischer desembarcam em Osorno e completam Seleção de Petrovic.jpg

Depois de se enfrentarem pelo Liga Espanhola no último domingo, Benite e Ricardo Fischer desembarcaram em Osorno no início da noite de terça-feira e já estão à disposição do técnico Aleksandar Petrovic para as duas partidas válidas pela primeira janela das eliminatórias da Copa do Mundo da China: sexta-feira, contra o Chile, às 22h (horário de Brasília), na cidade de Osorno, e na próxima segunda, às 20h30, na Arena Carioca 1, no Rio de Janeiro, diante dos venezuelanos. Mesmo cansados após quase um dia de viagem, a dupla, que na noite de terça-feira conversou rapidamente com o novo treinador, foi para quadra logo cedo nesta quarta.

Enquanto a maior parte do grupo se dividiu entre um trabalho de prevenção com os fisioterapeutas Bruno Secco e Vinicius Castro e outro de musculação liderado pelo preparador físico Bruno Nicolaci, os recém-chegados participaram de um treino tático comandado pelos assistentes Cesar Guidetti e Bruno Savignoni. Na atividade que durou cerca de uma hora, o armador do Bilbao o o ala do Murcia passaram os movimentos desenhados pelo técnico Aleksandar Petrovic.

Fora dos Jogos Olímpicos por conta de uma grave lesão que o tirou de quadra por quase um temporada, Ricardo Fischer não escondia a alegria de estar de volta à seleção brasileira.

- Estou muito animado em voltar à seleção, principalmente depois de uma lesão grave e uma temporada conturbada com outras contusões e ter que voltar a confiar mentalmente no meu corpo, o que é sempre muito difícil. Estou muito à vontade de estar aqui, fazendo parte desse novo ciclo que começa com novas ideias. Acho que vai ser muito legal. Minha temporada na Espanha está só começando, minha adaptação está sendo boa e agora é focar aqui, trabalhar e fazer de tudo para começar com o pé direito essa caminhada para a Copa do Mundo - afirmou o armador do Bilbao, que resumiu a conversa que teve ao lado de Benite com o técnico Petrovic.

- Ele conversou conosco sobre o que o grupo já estava fazendo, já que chegamos dois dias depois, e mostrou um pouco a filosofia do que ele pensa sobre o nosso papel aqui na seleção. Foi muito legal e rápida a conversa, até porque nós não temos muito tempo a perder. Precisamos entrar na quadra e trabalhar. Mas é um cara que me ligou quando eu estava na Espanha, conversamos sobre a ideia de eu voltar para a seleção e se mostrou. Foi uma conversa muito bacana e positiva.

Apesar de ter disputado as Olimpíadas do Rio de Janeiro, no ano passado, Benite também estava com saudade desse convívio. Longe do Brasil há duas temporadas, o ala do Murcia reviu os companheiros mais antigos como Alex Garcia e Anderson Varejão e também elogiou a chegada da nova geração à seleção brasileira.

- Acho que foi formado um grupo muito interessante, é uma mescla de jogadores jovens e outros com mais experiência. É um novo ciclo com muitas mudanças e isso é muito importante. Toda renovação tem que ser feita aos poucos, talvez esse ano com um pouco mais de evidência. No Brasil existem muitos jogadores jovens que estão chegando com muito talento e personalidade e é bacana eles terem esse contato com jogadores de mais experiência para eles entenderem de como funciona a seleção. O basquete brasileiro precisava disso, nós jogadores precisávamos disso. Estou muito contente, bati um papo com o Petrovic, ele mostrou um pouco do que quer, tanto para mim quanto para a seleção, e agora é focar e trabalhar para fazer as coisas de maneira séria e buscar uma vitória em cada jogo para aos poucos irmos melhorando.

Um dos mais experientes do elenco e dono de uma personalidade forte, Benite aprovou a forma de disputa das eliminatórias da Copa do Mundo e vê vantagens no novo formato para o basquete brasileiro.

- Eu gosto desse formato novo, é muito interessante. Traz o basquete um pouco mais para perto do público durante o ano, já que antes a seleção apenas jogava amistosos em casa. Se o país não sediasse uma Copa América, por exemplo, o torcedor não podia ver o Brasil jogando em casa em jogos oficiais. Com isso todo ano as pessoas que gostam de basquete terão a oportunidade de ver a seleção de perto em jogos oficiais. Acho interessante e só espero que tanto a Fiba como as outras entidades envolvidas entrem num acordo para não expor os jogadores nas demais convocações. Acredito que se todos chegarem a um acordo e fizerem da maneira correto é um modelo muito bom para o basquete.

Outro ponto abordado positivamente pelos dois últimos atletas a se apresentarem em Osorno foi o ambiente do grupo formado pelo técnico croata e a nova comissão técnica. - O ambiente está muito bom, muito solto e leve, e é assim que te que ser mesmo, e essa transição é normal, não pode ser renovada do zero, tem que ter essa mescla do pessoal que já passou por muita coisa, que tem muita experiência para passar e dos novos que estão pela primeira vez na seleção. Por tudo isso acho que temos tudo para começar essas eliminatórias com duas vitórias.

« Voltar