Coordenador de Arbitragem da CBB, Vander Lobosco Jr. fala sobre o trabalho de capacitação e renovação de árbitros e oficiais de mesa


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Com a arbitragem no sangue, seu pai foi um excelente árbitro internacional, o niteroiense Vander Lobosco Jr., 42 anos, é o Coordenador de Arbitragem da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) e tem levado à frente um trabalho constante de desenvolvimento e capacitação de árbitros e oficiais de mesa, preparando-os para os ambientes nacional e Internacional através da filosofia da FIBA.

Nessa entrevista exclusiva, Vander, que é formado em Educação Física, fala um pouco de sua trajetória no basquete, do trabalho que vem sendo desenvolvido na CBB e das novidades que estão por vir no campo da arbitragem. Confira!

Hoje o objetivo do Departamento de Arbitragem da CBB é o desenvolvimento e a capacitação dos Árbitros e Oficiais de Mesa, preparando-os para os ambientes Nacional e Internacional através da filosofia da FIBA.

Tenho constante suporte do Fontana na questão de organizar acampamentos de Arbitragem no Brasil e videoconferências nos campeonatos de base. Esse trabalho em conjunto com a FIBA Américas faz com que o Árbitro esteja mais próximo da realidade a nível mundial, pois o investimento em Árbitros novos será constante com o objetivo de termos uma nova geração de árbitros para atuarem nas competições de base no Brasil e nas ligas nacionais adultas.

Realizamos um trabalho de preparação direta para o árbitro, onde no período pré-competição eles realizam treinamentos físicos, provas on-line, vídeos de treinamento e durante as competições são mais efetivos com feedbacks constantes no pós-jogo.

Tenho a responsabilidade de informação de conteúdos de regras e interpretações, a seleção e planejamento das equipes de arbitragem para atuar nas competições, gerenciamento e treinamento das equipes de arbitragem antes e durante as competições e a realização dos Acampamentos de Arbitragem nas Federações com objetivo de, além de capacitar o quadro existente, detectar talentos com potencial nacional e internacional.

Nessa competição especificamente, as Árbitras passaram por 60 dias de treinamento físico, estudo das regras e análise de vídeos e durante a competição está sendo possível realizar efetivamente feedbacks da parte administrativa e técnica do jogo. Temos meninas com potencial internacional a ser desenvolvido e logo esse trabalho renderá frutos. Algumas delas atuam nos campeonatos adultos masculino e feminino e com isso o intercâmbio se torna um grande facilitador para as menos experientes. Estou vendo um crescimento da equipe com as informações pós-partida realizadas pelos Instrutores e o próprio feedback entre elas.

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