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Um dos cinco remanescentes da equipe que disputou os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro - os outros são Marcelinho Huertas, Cristiano Felício, Rafael Hettsheimeir e Vitor Benite -, Rafa Luz comemorou seu retorno à Seleção Brasileira para os dois jogos válidos pela terceira janela da classificatória das Américas para a Copa do Mundo da China, diante da Venezuela, dia 29/06, em Caracas, e Colômbia, dia 02/07, em Medellín.

- Já estava com saudade desse dia a dia da Seleção, de reencontrar os amigos, alguns com quem já atuei junto, tanto na Seleção como em clubes, é sempre muito bom. Apesar de estar sendo um período mais curto de convivência, porque são apenas dois jogos em cada janela, é sempre bom estar de volta e poder defender meu país - vibrou Rafa Luz.

Sem jogar pelo Brasil desde os Jogos de 2016, o armador, que disputou a última temporada do NBB por Franca, até chegou a ser convocado pelo técnico Aleksandar Petrovic para as partidas contra Chile e Colômbia, em Goiânia, em fevereiro, mas uma lesão muscular na panturrilha acabou adiando seu retorno à Seleção.

Cem por cento recuperado, Rafa Luz treinou forte nos três primeiros dias de preparação na Arena Concórdia, em Campinas (SP), e mostrou que está pronto para enfrentar a Venezuela. Um dos jogadores mais experientes do grupo convocado por Petrovic, o armador destacou a importância de uma vitória na primeira das duas partidas fora de casa.

- Nos últimos anos a Venezuela tem sido um adversário forte. Eles jogaram as Olimpíadas no Rio e sem dúvida será o jogo mais importante até agora porque levamos para a próxima fase as derrotas sofridas contra as equipes que também se classificarem. Se vencermos a Venezuela poderemos, teoricamente, perder para a Colômbia, porque esse país não se classificaria e essa derrota não seria levada para a segunda fase. É um jogo-chave para nós - explicou Rafa Luz.

Apesar de nunca ter trabalhado com Petrovic e participado apenas de quatro treinos desde que a Seleção se apresentou na última sexta-feira, Rafa Luz elogiou o novo comandante.

- Eu o conhecia somente pelo trabalho com a Seleção da Croácia, nos clubes eu não sabia quase nada. Mas tive uma conversa com ele quando foi apresentado como novo treinador do Brasil e foi muito bom esse primeiro contato. É um cara muito aberto, gosta de um basquete simples, mas com bastante controle, como eu gosto de fazer. Tem tudo para dar certo - prevê o armador, que aposta numa adaptação rápida ao método de trabalho de Petrovic.

- O jeito que ele gosta de jogar na teoria vai me favorecer um pouco. Um jogo mais europeu, mais controlado e que estou acostumado a fazer. Espero me encaixar bem porque é um basquete que já conheço, uma escola na qual cresci e isso vai me ajudar bastante para me adaptar.

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