Em noite de homenagens a Wlamir Marques e Waldir Boccardo, Seleção atropela República Dominicana e fica a uma vitória da Copa do Mundo


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Foto: Divulgação/CBB.jpg

O ginásio do Corinthians viveu uma sexta-feira diferente. A noite que começou com uma homenagem ao campeão mundial Waldir Boccardo, falecido no último dia 18 no Rio de Janeiro, terminou com a melhor exibição da Seleção Brasileira nas classificatórias para a Copa do Mundo da FIBA 2019. Mas o roteiro da vitória sobre a República Dominicana por 100 a 82, que deixou o time de Aleksandar Petrovic a uma vitória de carimbar o passaporte para a China, teve outros personagens importantes: o anfitrião Wlamir Marques, que no intervalo recebeu das mãos de Guy Peixoto, presidente da Confederação Brasileira de Basquete, uma camisa personalizada com o número 5 às costas, Marquinhos, que não defendia a Seleção desde os Jogos Olímpicos do Rio e anotou 13 pontos, e Leandrinho que, mesmo vindo do banco, aniquilou a defesa adversária, anotou 20 pontos e foi o cestinha do confronto.

Com sete vitórias e duas derrotas no grupo F, a Seleção Brasileira só precisa de uma vitória contra o Canadá na próxima segunda-feira, às 20h, novamente no ginásio Wlamir Marques, no Corinthians, para carimbar sua vaga e seguir juntamente com os Estados Unidos como os únicos países a participarem de todas as edições do Campeonato Mundial.

O primeiro quarto começou enroscado. A Seleção demorou a engrenar. Já Ronald Ramon nem parecia que estava sem ritmo de jogo. Com cinco pontos do ex-armador do Flamengo, e outros cinco pontos de Victor Liz, os dominicanos abriram 10 a 5. Responsáveis pelas cestas da Seleção, Benite e Varejão eram a válvula de escape do time de Petrovic e foi através deles que os donos da casa encostaram. A virada só veio a quatro minutos do fim. Com uma jogada de cesta e falta de Scott Machado, o Brasil fez 12 a 10 e assumiu o controle do jogo pela primeira vez.

Mas o melhor do primeiro quarto ficou reservado para o final. Se Leandrinho, com dois pontos, e Marquinhos aceleraram o ritmo brasileiro, Lucas Dias entrou com a mão pegando fogo. Em pouco menos de três minutos, o ala-pivô de Franca acertou duas bolas de três do meio da rua e sacramentou a vitória parcial do Brasil no fim do primeiro quarto por 24 a 16.

A parada não fez bem à Seleção. Com Rafa Luz no lugar de Scott, o Brasil voltou com o freio de mão puxado e deixou os dominicanos diminuírem o prejuízo para quatro pontos. Petrovic não pestanejou e parou o jogo. Desta vez, o pedido de tempo caiu como uma luva. Se Marquinhos esquentou a mão e acertou duas bolas de três, Leandrinho implodiu a defesa dominicana. Em seis bolas tentadas, sendo três de três, o campeão da NBA pelo Golden State Warriors anotou 16 pontos e fez a diferença pular para 16 pontos. Mas a Seleção queria mais e foi para o intervalo vencendo por 58 a 39.

Com a mesma formação que iniciou o jogo, a Seleção começou na frente e abriu 21 pontos. Sem nada a perder, os dominicanos passaram a marcar a saída de bola brasileira e chegaram a diminuir a diferença para 16. Petrovic parou o jogo e novamente a tática surtiu efeito. Num piscar de olhos a vantagem voltou a ser de 21. Só que os dominicanos não se entregavam, e a diferença no placar oscilava entre os 16 e 21 pontos. No final, já no estouro do cronômetro, Benite anotou outra bola de três, e o Brasil foi para os 10 minutos finais vencendo por 82 a 61.

Mesmo com a vitória praticamente assegurada, a Seleção Brasileira manteve o mesmo ritmo dos três quartos anteriores e não deixou que a República Dominicana voltasse para o jogo. Pelo contrário, com Marquinhos, Varejão e Leandrinho no banco nos três minutos finais, Benite, Pecos, Didi, Rafa Mineiro e Lucas Dias lutaram até os segundos finais para garantir a contagem centenária.

O evento conta com patrocínio da Motorola, EMS e Cerveja Proibida. Apoio da BDO, AMA, XR Consultoria e Fornecedores: Nike, Mercedes-Benz, Spalding e Recoma.

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